TJ /AL aparece em 3º lugar na lista de processos do CNJ

29/06/2012 06:10

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Redação

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O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) é a Corte com o terceiro maior número de processos monitorados pelo programa Justiça Plena, da Corregedoria Nacional de Justiça. São sete casos. Os números fazem parte do relatório de balanço do programa Justiça Plena, lançado nesta quinta-feira (28), em Brasília, pela corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon.

No topo da lista aparece o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) seguido do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), segundo colocado no levantamento, com 11 processos incluídos no Justiça Plena.

O programa acompanha o trâmite de processos de grande repercussão social com o objetivo de garantir a efetividade e a celeridade da prestação jurisdicional. “Identificamos onde se encontra o processo e por que está atrasado. A partir daí, entramos em contato com o juiz da causa para saber se há alguma dificuldade, se ele precisa de ajuda, se necessita de alguma perícia ou de qualquer outro recurso. Desta forma temos conseguido bons resultados”, disse a ministra Eliana Calmon, durante a entrevista coletiva concedida na sede do CNJ.

Na Justiça Federal, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) é o que tem o maior número de processos monitorados pelo programa Justiça Plena, num total de 20. Na Justiça Trabalhista, o TRT da 4ª Região, com sede no Rio Grande do Sul, é o que conta com mais processos incluídos no Justiça Plena, num total de três casos.

“A regra seria que a Justiça andasse sem que precisasse alguém tocar, mas nós estamos muito longe disso. Estamos fazendo o monitoramento do trâmite destes processos quase que diariamente”, afirmou Eliana Calmon.

Segundo a ministra, uma das preocupações iniciais da Corregedoria ao criar o programa foi estabelecer os critérios para a inclusão dos processos e definir como poderiam ser solicitadas as inclusões. “A inclusão no programa não poderia se transformar num pedido de preferência. Temos o cuidado de não abrir demais o leque e não podermos acompanhar realmente de perto”, disse a ministra.

 * Com informações do do portal CNJ

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