Editorial: Todos contra a violência

Para conter os índices de violência, o governo precisa atacar três pontos básicos

25/06/2012 04:27

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Primeira Edição

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A sociedade é plural em seus conceitos e opiniões, mas há uma unanimidade hoje em nosso Estado: todos os alagoanos, de A a Z, consideram que estamos no limite da criminalidade.

Para conter os índices de violência, o governo precisa atacar três pontos básicos: o excesso de armas em mãos de bandidos, o comércio de drogas e a situação de miserabilidade em que vivem milhares de famílias nas favelas, grotas e periferia de Maceió.

Nesta terça-feira (26) o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estará em Maceió para anunciar o socorro pedido pelo governador Téo Vilela para ampliar a guerra contra os criminosos. A ajuda federal conta, mas o Estado deve fazer sua parte.

A Polícia precisa agir em absoluta consonância com o Ministério Público e Poder Judiciário, enquanto ao governo estadual cabe disponibilizar espaços para trancafiar homicidas, traficantes e assaltantes. O que não adianta é prender hoje e soltar amanhã.

Nesse sentido, nada mais oportuno do que o alerta feito pelo PRIMEIRA EDIÇÃO da semana passada: “Plano antiviolência só funcionará se mantiver os assaltantes presos”. Exatamente. Presos, fora de circulação (de preferência em outro sestados) e por longo tempo.

No estágio em que a violência se encontra, não dá para contemporizar. A lei precisa ser aplicada com total rigor, a Polícia precisa agir com toda energia e a sociedade, por sua vez, deve participar denunciando, testemunhando, informando.

Vale sempre lembrar: essa é uma luta de todos que levam uma vida normal, trabalhando, produzindo e pagando impostos. A violência só interessa aos próprios bandidos que fazem dos assaltos seu meio de sobrevivência. A palavra de ordem é: todos por um e um por todos. Ou seja, todos em defesa de Alagoas.

Mais notícias na versão impressa do Primeira Edição desta segunda-feira (25). Já nas bancas.
 

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