A paralisação das atividades do Instituto Federal de Alagoas, IFAL, antigo Cefet, deixa cerca de 5 mil estudantes sem aulas em todo o Estado. A greve dos servidores soma-se a paralisação de outras instituições de ensino federais que estão reivindicando melhores condições de trabalho e reajuste salarial em todo o país.

Em Alagoas, o IFAL possui onze campi. As unidades estão localizadas na Capital, em Arapiraca, Maragogi, Marechal Deodoro, Murici, Palmeira dos Índios, Penedo, Piranhas, Santana do Ipanema, São Miguel dos Campos e Satuba.

Na manhã de desta segunda (25) uma reunião do comando de greve define as próximas ações da categoria. O encontro acontece no prédio do Sinteetfal, no Centro de Maceió, às 9 horas da manhã.

Entre as reivindicações, os grevistas lutam por política salarial permanente, com reposição inflacionária; valorização do salário-base e incorporação de gratificações; reposição salarial emergencial de 22,08%; definição de data-base; contra qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores; negociação coletiva no setor público e direito de greve irrestrito; cumprimento, por parte do governo, dos acordos firmados e não cumpridos.

Além disso, os professores pedem o direcionamento de 10% do PIB para a educação; paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; e correção dos valores de benefícios sociais (auxílio-transporte, auxílio-alimentação e auxílio pré-escolar).