Ato público reforça engamento para a greve de 48 horas no Judiciário Federal

25/06/2012 16:05

A- A+

Assessoria

compartilhar:

Os servidores do Judiciário Federal de Alagoas, que deflagraram estado de greve, realizaram ato público, nesta segunda-feira (26), pela aprovação do Plano de Cargos e Salários da categoria.

A manifestação aconteceu em frente ao Tribunal Regional Eleitoral e visou fortalecer o engamento dos servidores na greve de 48 nos dias 4 e 5 de julho. A categoria também pretendia acompanhar a reunião com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, que viria hoje a Maceió, no entanto, a visita da ministra foi adiada para o dia 18 de julho.

No ato público, o coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Paulo Falcão, destacou a importância da mobilização para forçar a negociação pela aprovação do Plano. Ele informou que o ato público “Apagão no Judiciário”, na greve de 48 horas, terá como foco a Justiça Eleitoral por conta das eleições neste ano, que reduz o calendário de atividades no Congresso Nacional. “Os políticos retornarão aos seus estados para as campanhas políticas”, alertou.

O sindicalista destacou que os parlamentares precisam sentir a força da categoria. “Eles somente trabalham sob pressão. E os servidores precisam fazer sua parte e ir à luta contra o congelamento salarial, cobrar a definição por parte dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário sobre o PCS”

A atividade de mobilização contou com apoio de estudantes, da CSP-Conlutas, entre outros. A integrante do Movimento Mulheres em Luta da CSP-Conlutas, Laís Goes, destacou que as trabalhadoras se unem em resposta ao governo Dilma que desacelera a economia, privatiza a previdência e congela salário dos servidores. “Esse é o momento dos trabalhadores se unirem contra as medidas que virão cada vez mais forte à classe”.

Eduardo Baralat, membro do PSTU, revelou que a crise econômica, criada pelos banqueiros e especuladores, atinge os trabalhadores, em particular, os da Construção Civil. Ele também reforçou que é o momento de os trabalhadores se unirem para a construção da greve geral.

No ato público, Falcão denunciou que categoria acumula perdas salariais em mais de 40% durante seis anos de arrocho salarial, quando em 2006, houve a última revisão do Plano. Ele protocolou um requerimento ao presidente do TRE/AL, desembargador Orlando Monteiro Cavalcanti Manso, com a pauta da reivindicações dos servidores para ser encaminhada aos parlamentares da bancada alagoana.

Primeira Edição © 2011