'Projeto Focuz: Vai Surfar Menino!' realiza campeonato de surfe com foco na inclusão social

'Projeto Focuz: Vai Surfar Menino!' tem o intuito de tirar as crianças da ociosidade e mostrar um novo caminho: o esporte.

10/06/2012 09:23

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Jessica Pacheco

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Este domingo (10) é de competição para as crianças carentes do Riacho Doce. Através do “Projeto Focuz: Vai Surfar Menino”, dezenas de adolescentes disputaram, em três modalidades, a 1ª bateria do campeonato de surfe de inclusão social na praia do Riacho Doce.

“O objetivo mesmo é tirar essas crianças da ociosidade desse meio perturbado em que vivemos atualmente e mostrarmos o caminho do esporte, aqui, do surfe”, disse uma dos organizadores do evento, Tayrone James.

De acordo com o organizador, esse é o primeiro evento realmente forte desenvolvido pelo Projeto Focuz, e a partir deste ‘pontapé inicial’, a ação será promovida sempre, em prol da população carente de Maceió, em especial do Riacho Doce.

Jessica Pacheco“Já realizamos outros evento, mas considero esse campeonato o pontapé inicial para o ‘Projeto Focuz: Vai Surfar Menino!’”, disse Tyrone. “Essa é a 1ª bateria do campeonato, que vai seguir com outra três baterias durante o ano”, explicou. “Dessas, os participantes competem de acordo com a faixa etária, nas categorias infantil, mirim e open, e premiaremos do primeiro ao quarto colocado com troféus, e o vencedor sairá com um kit do Planeta Surf”, finalizou.

Para Tyrone James, a questão social é realmente o foco do Projeto. E dessa forma, além de incluir e engajar os meninos no esporte, para participar do campeonato a organização da ação cobrou 2 kg de alimento não perecível como inscrição e a ficha escolar do participante. “Tem que ta estudando para participar”, disse.

Os alimentos serão doados em comunidades carentes ainda a serem definidas.

Vencedores na Categoria Infantil

Bruno Stefanis/ Cortesia

Vencedores na Categoria Mirim

Bruno Stefanis/Cortesia

Vencedores na Categoria Open

Bruno Stefanis/ Cortesia

Rifa e apoio

Com a idéia em mente, mas sem recursos para colocá-la em prática, a organização do evento, juntamente com o apoio do Instituto Biota de Conservação, que também encabeça o Projeto, realizou a venda de 500 rifas, para pagar o aluguel da tenda do evento.

Jessica Pacheco“Nós estamos rifando uma prancha. São 500 rifas a 2 reais, ou seja, nós buscamos 1000 reais para pagar o prêmio e bancar o aluguel dessa tenda”, explicou Tyrone.

Além da rifa, para o organizador do evento, não seria possível realizar tal projeto social se não fosse a ajuda de empresários - Otica Veja, Planeta Surf, Pilhas & Cia e Mari Modas Femininas - que ‘compraram a ideia’ e também se engajaram na luta em buscar novas oportunidades às crianças.

“Sem essa ajuda, não seria possível realizar tal evento, assim como o Instituto Biota que encabeçou o projeto conosco”, finalizou. 

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