A partir desta quarta-feira (9), nenhum dado referente à liberação ou à não liberação de corpos do Instituto Médico Legal (IML), não serão mais repassados para a imprensa pelo órgão. A decisão partiu do diretor da Perícia Oficial do Estado, coronel Roberto Liberato, através de ofício enviado à direção do IML.

De acordo com o que foi divulgado, essas informações deverão ser repassadas oficialmente – e somente - pela assessoria integrada de comunicação da Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds).

A decisão, segundo o ofício, tem o intuito de evitar a divulgação de dados com ‘choque e/ou duplicidade de informações’, garantindo a precisão das informações enviadas aos veículos de comunicação.

O ofício diz ainda que o diretor do IML, Gerson Odilon, deve orientar os funcionários do órgão para que essas informações não sejam repassadas para a imprensa.

Problemas no IML
Nesta terça-feira (8), a notícia de que o corpo da mãe de um profissional de comunicação demorou para ser liberado pela falta da assinatura de um legista, repercutiu na mídia. A espera pela liberação durou 8 horas.

Além disso, necropsias têm sido interrompidas por conta da constante falta de água no órgão.

A imprensa
Os dados sobre o número de mortos que dão entrada no IML são divulgados pelos profissionais da comunicação, principalmente para que os índices de violência no estado possam ser medidos. Esses dados são comparados com os números de vítimas de assassinato divulgado pelo Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods), diariamente.