Integrante da Força Nacional diz que perícias são carentes de investimentos

07/05/2012 06:22

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Marcela Oliveira

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Uma força-tarefa formada por quatro peritos da Força Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça estão em Alagoas desde quinta-feira (03). Eles serão responsáveis pela realização de exames de disparo e funcionamento de armas de fogos no núcleo de balística do Instituto de Criminalística.

O perito pernambucano que integra a equipe, João Cesar, disse que a equipe tem a meta de fazer a perícia em 1200 armas no período de três meses. “Esse período pode ser prorrogado. Se for necessário, o governador solicita e nós ficamos por mais tempo”.

Para João César, muitos crimes podem ser solucionados com esse trabalho. “Somos especialistas nisso. Verificamos o funcionamento da arma, se foi capaz de atirar, e fazemos o laudo pericial para levar ao judiciário a materialidade daquele crime”, disse acrescentando que a incorporação da perícia à Força Nacional vem apresentando resultados positivos nos estados por onde passou.

Ele ainda destacou que a equipe veio apoiar a perícia de Alagoas desenvolvendo um trabalho conjunto. “Viemos trabalhar em conjunto. O que vemos em todos os estados por quais passamos é que a perícia carece de estrutura. Há pessoas capacitadas que precisam de mais equipamentos”.

Além de Alagoas, uma força-tarefa de peritos também foi enviada para Luziânia, em Goiânia. As peritas Rosana Correia e Gabriela Ferreira do Rio Grande do Sul, e o perito Roberto de Tocatins integram a equipe que está em Alagoas.

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