Leilão de frequência para a telefonia 4G será em 12 de junho, diz Anatel

Também será licitada faixa de 450 MHz, para telefonia móvel rural. Edital do leilão foi aprovado na semana passada pela Anatel.

17/04/2012 11:34

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G1

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O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista de Rezende, informou nesta terça-feira (17) que o leilão das faixas de frequência de 2,5 GHz, que serão destinadas à telefonia celular de quarta geração (4G), e 450 MHz, para a telefonia móvel rural, deve acontecer no dia 12 de junho.

De acordo com Rezende, o edital de licitação, aprovado na semana passada pelo conselho diretor da Anatel, deve ser publicado em 26 de abril. No dia 4 de junho, as empresas interessadas terão que entregar os envelopes com as propostas. Os envelopes serão abertos, então, no dia 12.

Edital

O edital do leilão, aprovado na semana passada pela Anatel, estabelece que será feita primeiro a licitação da faixa de 450 MHz, considerada pouco atrativa pelo mercado. Se não houver interessado, o leilão da faixa de 2,5 GHz ocorrerá e o vencedor fica obrigado também a fazer os investimentos para serviço de 450 MHz.

Caso haja vencedor da faixa de 450 MHz, a empresa que arrematar a de 2,5 GHz terá que oferecer a infraestrutura para o serviço na área rural e será remunerada pelo uso dos equipamentos.

Compromissos

A vencedora do leilão da faixa de 2,5 GHz terá metas de cobertura. Até abril de 2013, todas as cidades-sede de jogos da Copa das Confederações terão que contar com o serviço; ao final do mesmo ano, o sinal deve estar disponível em todas as sedes e subsedes da Copa de 2014.

Em maio de 2014, todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes devem estar cobertas. O serviço deve estar ativo nas cidades com mais de 30 mil habitantes até o final de 2017. Municípios menores devem contar com o 4G até o final de 2019.

Já para a empresa que arrematar o uso da faixa de 450 MHz, as obrigações são atendimento a 30% dos municípios até junho de 2014 e 100% deles até dezembro de 2015. Também haverá meta de investimentos em infraestrutura com uso de equipamentos produzidos no Brasil e tecnologia nacional.

A empresa também fica obrigada a oferecer serviço de internet em escolas públicas rurais, com taxa de download (velocidade para baixar arquivos) de 256 Kbps, mas que sobe para 1 Mpbs até dezembro de 2017.

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