Grupo Antibombas da Polícia Civil detonou os explosivos na praia de Jacarecica
Fran Ribeiro
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Depois de ter sido feito refém durante a madrugada desta segunda-feira (02), um gerente do Banco do Brasil, identificado como Fidel Goes de Lima, passou por algo que nunca poderia imaginar. Ameaçado pelos assaltantes que invadiram sua residência, o homem teve preso a sua cintura um cinto com explosivos.
Os criminosos levaram o refém até uma agência, onde foi obrigado a sacar uma quantidade não revelada de dinheiro. Os bandidos libertaram o gerente e “recomendaram” que o mesmo não acionasse a polícia ou então eles detonariam a bomba. Ao chegar em casa, Fidel comunicou o fato à PM, que deslocou uma equipe do Grupamento Antibombas do Tático Integrando Grupamento de Resgates Especiais (Tigre), para remover o cinto com os explosivos.
O artefato foi detonado na faixa de areia da praia de Jacerecica e de acordo com testemunhas, o barulho pode ser ouvido de longe. Segundo os agentes do Tigre, os explosivos poderiam ter sido detonados à distância e funcionavam através de um controle remoto. Há pelo menos dois anos, um caso como o de hoje não era registrado no Estado.
Após ser atendido por uma equipe do Samu, Fidel foi levado para a sede do Deic para ser ouvido.
Primeira Edição © 2011