GBarbosa disponibiliza sacolas feitas do Plástico Verde

Preocupação com a preservação ambiental é foco da rede de supermercados

06/02/2012 09:43

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Redação com Divulgação

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Em meio a impasse que se formou com em São Paulo, depois que os supermercados locais passaram a não utilizar as sacolas plásticas, o supermercado GBarbosa em Alagoas, adotou medidas sustentáveis em suas filiais. A empresa dá a opção ao consumidor e trás ao foco o consumo consciente e o desenvolvimento sustável.

Em São Paulo, a sacolinha plástica foi praticamente banida dos supermercados. No Brasil, das 27 capitais, cerca da metade possuem lei municipal em vigor que proíbe no uso de sacolas plásticas ou que sugere sua substituição por sacolas dos tipos biodegradáveis, ecológicas, retornáveis e até caixas de papelão. Em Alagoas, um Projeto de Lei tramitava no ano passado na Assembleia Legislativa do Estado (ALE), para limitar a utilização de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais. No entanto, o projeto foi retirado da pauta para que se ampliasse a discussão sobre o projeto em sessão pública com mais envolvidos.

DivulgaçãoO GBarbosa se adiantou nessa questão e disponibiliza caixas de papelão, sacolas retornáveis e sacolas feitas do plástico verde. A rede de supermercados GBarbosa, preocupada com a preservação do meio ambiente, vem colocando em prática essas ações sustentáveis em suas lojas.

Segundo o gerente de Responsabilidade Social do GBarbosa e do Instituto GBarbosa (IGB), Fábio Oliveira, adotar as sacolas de plástico verde é apenas a continuidade de um trabalho de consciência ambiental que a rede vem desenvolvendo.

“Desde 2010, o GBarbosa vem praticando ações nesse formato. Começamos com a venda da sacola retornável. Em seguida, instalamos o uso da caixa de papelão para embalar as compras de clientes, proporcionando mais uma alternativa ao uso da sacola plástica. Agora, estamos oferecendo mais uma mudança para os clientes e contribuindo com o meio ambiente, com o uso de sacolas produzidas com o plástico verde”, concluiu Fábio.

As sacolas feitas a partir do plástico verde vêm ainda com dicas de ecologia impressas, ensinando ao consumidor pequenas atitudes que podem ser tomadas para melhor reciclagem e aproveitamento dos sacos plásticos. Elas ficam disponíveis nos setores de hortifrutigranjeiros e frios das unidades GBarbosa espalhadas pelo nordeste brasileiro.

O objetivo é despertar no consumidor cada vez mais o consumo consciente e o desenvolvimento sustentável. É através do projeto Consumo Consciente que ações em prol do meio ambiente são desenvolvidas.

A dona de casa Edivânia Carvalho aprovou a mudança. “É muito bom saber que empresas do porte do GBarbosa se preocupam com o meio ambiente. Utilizar produtos como o plástico verde nos dá uma sensação boa de engajamento”, disse.

O que é o Plástico verde?

DivulgaçãoO plástico verde é uma novíssima tecnologia. Feito de polietileno de origem renovável, derivado da cana-de-açúcar, o material possui a mesma resistência do plástico comum. O benefício é que ele absorve os gases de efeito estufa da atmosfera e em 15 dias se dissolve. Cada tonelada de polietileno verde ao ser produzido extrai e fixa até 2,5 toneladas de gás carbônico (CO2), ajudando desta forma na redução dos efeitos do aquecimento global.

Carlos Leal Jr., professor e coordenador do curso de Engenharia Ambiental da Faculdade Integrada Tiradentes (Fits), explica que o plástico verde é a alternativa mais eficaz para a retirada das sacolas comuns do mercado. “A produção de resíduos sólidos é proporcional ao consumo de produtos descartáveis, que ocasionam impactos ambientais pela alta quantidade do descarte e pela dificuldade destes materiais em se decomporem na natureza. Neste sentido, a sacola retornável ou biodegradável funciona como ação ambiental positiva, pois com sua aplicação é possível reduzir e permitir a capacidade dos recursos naturais em suportar seu descarte”, avalia.

O professor complementa, “independentemente de mecanismo legal, as empresas responsáveis devem realizar ações para diminuir as sacolas de plástico e apresentar alternativas eficazes para reduzir a produção de lixo, como a adoção do plástico verde”.
 

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