Folha Online
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Richarlyson atirou contra o Palmeiras. O volante do Atlético-MG teve sua contratação pedida pelo técnico Luiz Felipe Scolari, numa troca que envolveria Pierre.
Mas a reação negativa da torcida, que ameaçou persegui-lo, e de setores da própria diretoria alviverde fez a negociação ser cancelada.
"É engraçado, ninguém contesta outras coisas que não têm o nome do Richarlyson", disse o volante à rádio Itatiaia, de Belo Horizonte.
É a segunda vez que o jogador quase foi parar no Palmeiras. E foi a segunda vez que o negócio não andou.
"Já vivi isso em 2005. Em 2012, volta isso de novo, vamos parar com isso, respeitar a pessoa independentemente da orientação sexual, do credo, da religião."
Em 2005, quando defendia o Santo André, o jogador quase foi contratado pelo Palmeiras. Acabou no São Paulo.
Em 2007, o então diretor administrativo do Palmeiras, José Cyrillo, insinuou, em programa de TV, que Richarlyson seria homossexual. Foi processado e pediu desculpas publicamente. O jogador abriu mão da queixa-crime.
"Estamos no século 21, muita coisa já passou, e continuam preocupados com a vida pessoal dos outros", lamentou Richarlyson.
Ontem, o jogador elogiou o técnico do Palmeiras. "Fiquei muito feliz que um treinador como o Felipão me fez elogios, me dá vontade de continuar trabalhando."
Scolari ainda espera por reforços para a temporada 2012: quer um lateral direito, um meia e um atacante.
Primeira Edição © 2011