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Alguns brasileiros não podem reclamar de nada.

15/08/2019 10:05

                  O brasileiro, nem todo, saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas, estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas, suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração, troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura, fala no celular enquanto dirige,trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento, para em filas duplas, triplas em frente às escolas, viola a lei do silêncio, dirige após consumir bebida alcoólica, fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas, espalha mesas, churrasqueira nas calçadas, pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho, faz ”gato” de luz, de água e de TV a cabo, registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos, compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto, muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas, quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20, comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes, estaciona em vagas exclusivas para idosos e deficientes, adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado, compra produtos piratas com a plena consciência de que são piratas, diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem, emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA, leva das empresas onde trabalha pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis... sem falar que usam a Xerox para coisas particulares. Como se isso não fosse roubo, comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha, falsifica tudo, tudo mesmo menos o que ainda não foi inventado, quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem, quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve,  joga lixo pela janela do carro, fica a maior parte do tempo de trabalho na internet, raramente dá um dia honesto de trabalho, assiste Big Brother como se fosse cultura...e finalmente, assiste novelas e fica torcendo pelo vilão, pelo adúltero, pelo cafajeste,  pela destruição da família. E VOCÊ PODE RECLAMAR? Tomara que possa!

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Redução da maioridade penal

09/08/2019 17:28

            Não é só com a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos que vai se resolver o crime no Brasil com a utilização de menores para que não cumpram as penas que deveriam cumprir. Afinal de contas, hoje a coisa está tão feia que não existe mais idade para a prática de delitos em todos os níveis. Quantos meninos e até meninas com 12 anos, às vezes menos, estão aí nas ruas disseminando a violência, roubos, furtos e até mesmo assassinatos sob a tutela dos verdadeiros criminosos! A rede juvenil ou infanto-juvenil está escalada e atuando em diversas áreas do crime, seja como pombo correio no tráfico seja nos crimes mais graves sob a guarda dos adultos que assim se livram de suas penas. Na verdade, acho que o menor infrator deveria ser visto como infrator, talvez com penas estudadas e distribuídas por níveis de crime, em regimes fechados, mas com disseminação de educação e ressocialização real. mas nunca enxergado como aquele que sai da sociedade por três anos no máximo, sem nenhum tipo de orientação para uma vida futura porque voltará mais criminoso do que antes e continuará como um pária da sociedade. Portanto, vamos rever, não a maioridade penal colocada e estimulada pelo presidente neste momento, mas penas a serem impostas a pequenos mas não menos criminosos.   

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Um banco de cérebros

24/07/2019 16:11

                    Não queremos chegar a tanto, mas que esse Brasil precisava urgente de um banco de cérebros, lá isso precisava. Não é possível permanecer do jeito que estamos fazendo o país virar de cabeça pra baixo por conta de tanta gente errada fazendo o que de mais errado há na governança deste país. E, quando falamos em governança estamos estendendo a todos os que têm algum tipo de possibilidade de mando, de orientação, seja política ou simplesmente administrativa. Mudar as cabeças, transformar antigas orientações públicas em objetivos maiores e mais conduzidos para o bem da nação. Os interesses privados, sejam físicos ou jurídicos precisam dar margem a que o interesse público venha a tona de modo revolucionário, com novos métodos e sistemas, com mudança de hábitos e até mesmo com a troca total  de regime para algo que realmente represente melhor a tão decantada democracia. Um regime parlamentarista, por exemplo, após um período de intervenção de idéias, talvez seja o ideal para um país novo como o Brasil e que precisa urgentemente criar uma idéia nova baseada na conjugação correta de velhos elementos. Um banco de idéias com a participação de toda a sociedade, talvez represente o título deste artigo: Um banco de cérebros.      

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Protesto contra um Brasil parado.

14/06/2019 10:03

                     Hoje quem protesta sou eu, sim. Através da palavra, da escrita, dos espaços que tenho na televisão, mas jamais indo para as ruas participar de movimentos organizados que desorganizam a vida da população. Sempre me expressei dizendo que não gosto de greves que prejudiquem o povo, como as da saúde, as escolares e as de transporte. Porque, na verdade, deixam o povo a mercê de dificuldades extremas além das que já têm. Um exemplo disso também são os protestos em estradas que as fecham aos viajantes que não têm culpa nem participação nos males que atormentam os que protestam. O fato é que nesta última sexta-feira novamente os protestos ganharam as ruas de cidades em todo o país e em Maceió não foi diferente criando uma série de transtornos no já caótico trânsito e sei lá quantos problemas por tantas pessoas. Além disso nãos esquecer que quando isto acontece a produção cai, as empresas não faturam e os empregos rareiam. Tudo para dizerem à maneira deles que são contra a reforma da previdência. Vamos tentar mudar os meios de comunicação sem abalar os alicerces das cidades, das pessoas e dos seus costumes. O recado está dado e sei que não vamos ser atendidos. Mas, não custa protestar também contra um Brasil parado.   

 

DESTACÔMETRO

             O destaque vai para a presidente do IPREV Maceió, a dedicada presidente Fabiana Toledo que vem discutindo em todos os níveis a reforma da previdência hoje arriscando não incluir os estados e municípios.

 

PÍLULAS DO OUVIDOR

Ainda em função dos protestos nas ruas das cidades, a impaciência no trânsito acaba provocando as pessoas que se desentendem, envolvem-se em acidentes, em discussões e às vezes até em tiros.

É nessas hora, inclusive que devemos pensar nas absurdas teorias de armamento da população que este governo tem e que prepara leis para o porte verdadeiramente inacreditáveis.

Vocês sabiam que Alagoas é um  dos pouquíssimos estados brasileiros que não têm mais aqueles terríveis lixões? É verdade. E tudo começou com o Aterro Sanitário de Maceió ainda na gestão de Cícero Almeida como prefeito.

A partir daí foram criados os consórcios entre prefeituras que se reuniram e acabaram com os  lixões utilizando aterros coletivos. Aliás a cooperação entre municípios é algo que deveria crescer mais incluindo compras de medicamentos.

O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participou nesta sexta-feira (14), da XLIV Reunião de Ministros e Ministras de Saúde do Mercosul e Estados Associados, em San Carlos de Bariloche, Río Negro, na Argentina.

Durante o encontro, que acontece a cada seis meses, os ministros trataram de temas previamente acordados nas Comissões Intergovernamentais Temáticas do Mercosul. É a saúde continental prevalecendo.

Disposto a assegurar que as questões políticas não se sobreponham ao interesse público, o presidente da Federação das Indústrias José Carlos Lyra vem atuando para restabelecer a comunicação entre Renan Filho e Rui Palmeira.

Um dos objetivos é discutir soluções para o bairro do Pinheiro, e a Braskem, uma das principais empresas da indústria alagoana já que o assunto é de alto interesse da cidade e do estado ficando acima de quaisquer divergências.

42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação promove o encontro de competências interdisciplinares para a discussão sobre democracia e será realizado de 2 a 7 de setembro de 2019 na Universidade Federal do Pará (UFPA). 

Ronaldo Lessa (foto) que já foi prefeito, governador por duas vezes, deputado federal até a última legislatura está enfrentando os problemas da Secretaria de Agricultura que, sem dúvida alguma é uma das mais importantes para o estado.

 

ABRAÇOS IMPRESSOS

               Esse é Max Borgaro, um argentino que é um fenômeno musical. Com seu equipamento pessoal e personalizado solta seu vozeirão que passa até por um Frank Sinatra, Elvis Presley e outros  com uma supremacia vocal impressionante.

 

                            

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Desmonte do Brasil?

07/06/2019 10:27

                   Perguntar não ofende. O Brasil está sendo desmontado? É para montar de novo ou é para piorar tudo o que já existe por aí seja bom ou ruim? Porque senão vejamos: Em 2003 o país viu surgir uma campanha de desarmamento que deu frutos e onde o exército recolhia armas dos cidadãos que de maneira espontânea as entregavam e divulgavam suas ações para que servissem de exemplo. Hoje vemos o desmonte do projeto com a liberalização de portes de armas para pessoas as mais diversas e até permitindo que crianças e adolescentes possam participar de cursos de tiros. Isso é desmonte. Depois vem uma nova lei – se é que virá – em cima das existentes que regularizam o trânsito em todo o país. Pela que o governo quer aumenta-se a liberalização de pontos na carteira de habilitação, retira-se a exigência de cadeirinhas para as crianças, acaba-se com os exames toxicológicos para caminhoneiros, aumenta-se o prazo de validade da CNH e por aí vai. Isso é desmonte. E, para finalizar, apesar de absolutamente necessária, ainda não sabemos até que ponto a Reforma da Previdência será outro tipo de desmonte que venha a prejudicar muita gente no país. O fato é que entramos na era da peneiragem da sucata. Ou será que vamos fabricar mais sucatas?                        

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Primeira Edição © 2011