seta

739 postagens no blog

Videogames e desenvolvimento pessoal

06/12/2021 18:26

Com a tecnologia cada vez mais presente na sociedade, é importante saber como aproveitar, para o nosso próprio desenvolvimento, o melhor que ela oferece. A interação tecnológica pode realmente ajudar a aumentar a produtividade e a memória, além de colaborar com a manutenção de hobbies relativos ao mundo digital e que podem contribuir com o desenvolvimento de nossas capacidades cognitivas e criativas.

À medida que os videogames se tornam mais avançados, acabam invariavelmente contribuindo também para o desenvolvimento de indústrias digitais, sendo os eSports um exemplo perfeito disso e em constante crescimento. Pelo fato de os jogos simularem ambientes virtuais, as possibilidades são infinitas, atraindo, por este motivo, cada vez mais jogadores.

Como os videogames ajudam no desenvolvimento de habilidades?

Para alguns, os videogames talvez não sejam nada mais do que passatempos, mas a verdade é que, para bem além disso, já começam a ser vistos como uma ferramenta com forte potencial para as áreas de educação e formação. Os jogos de simulação são um dos melhores exemplos para perceber como a evolução dos videogames começou a ter aplicações práticas na vida cotidiana, pois oferecem uma experiência realista envolvendo atividades e conhecimentos que, na vida real, poderia ser mais difícil ou limitada.

Grande parte dos jogos requer que o jogador assuma riscos com frequência. Os jogadores aprendem rapidamente, por exemplo, como navegar por territórios e cenários inexplorados para enfrentar o desconhecido. O elemento surpresa também presente em grande parte dos jogos permite aos jogadores aumentarem a concentração, desenvolvendo, assim, um processamento mais eficiente de informações. Pontos como esses levam ao desenvolvimento do pensamento estratégico e da capacidade de observação, além de fazerem com que o jogador considere as suas decisões com mais profundidade, visto que é certo que um resultado ou consequência brotará delas.

Exemplos de jogos que colaboram com o estímulo do pensamento estratégico e da capacidade de observação são os de aventura e gestão de propriedades ou negócios, como o famoso SimCity, que requer do jogador o planejamento, a construção e a gestão de uma cidade em meio a desafios e objetivos. Outro jogo do gênero é o Klondike, um dos jogos de browser que permite ao jogador ter uma fazenda com animais e plantações. Conforme completa os vários objetivos do jogo, vê-se a sua propriedade crescendo em recursos. À medida que as metas vão sendo atingidas, os jogadores passam a desenvolver uma boa noção de gestão e estratégia, uma vez que, caso contrário, a propriedade não crescerá.

Outras capacidades que aqueles que gostam de jogar online também acabam desenvolvendo são a de liderança e organização, pois, ao jogar, encontram-se muitas vezes em situações que acabam exigindo essas habilidades, como ao enfrentar diversos inimigos em equipe para progredir no jogo. No mundo empresarial, onde o trabalho em equipe e a colaboração são alguns dos principais indicadores de sucesso, as mencionadas habilidades se tornam cada vez mais valiosas.

Os sistemas de pontos utilizados em muitos jogos para que se avance para a próxima fase, geralmente feitos por meio de classificação ou níveis, também são interessantes e podem nos ajudar a estar mais aptos em situações pelas quais passamos na vida real, tanto no universo da educação quanto no corporativo. Analogias interessantes em termos de níveis entre o mundo dos jogos e a vida real são a atribuição de notas no âmbito educacional e formativo e a definição de indicadores KPIs no mundo do trabalho, essenciais para a avalição de empregados.

Como os jogos podem ser divertidos e também educativos?

Outra maneira pela qual os jogos podem ser benéficos é expandindo o conhecimento. Existem muitos jogos em que se tem a oportunidade de responder a perguntas triviais enquanto jogamos. Títulos como Assassin's Creed oferecem um grande aprendizado sobre o mundo e a história da humanidade, representado por diferentes épocas no passado. O conhecimento e a exploração destes ambientes têm o objetivo de retratar a época em questão, permitindo, assim, que o jogador conheça civilizações como o Antigo Egito e a Grécia Antiga, apenas para mencionar alguns períodos de tempo.

imagem: Canva.com

A evolução dos videogames acompanha a inovação tecnológica. Esta sofisticação coloca jogadores em diversos cenários que contribuem para a implementação cognitiva e criativa. Por se tratar de uma indústria que oferece potencial para qualquer jogador, especialmente em contextos de formação e educação, vê-se como benéfico o fato de alcançar tantas pessoas diferentes mundo afora. Os ambientes digitais trazem vantagens que nem sempre podem ser encontradas no mundo real, e é este o ponto-chave que pode fazer cada vez mais com que os jogos sirvam de base para a aprendizagem e o acesso a novos conhecimentos e experiências.

seta

Sonhar é Importante?

01/12/2021 13:23

Dormir é uma necessidade fisiológica e boas noites de sono são essenciais para a saúde física e mental dos seres humanos – e de outros animais também.

É durante o sono que acontecem o relaxamento muscular, a fixação da memória recente e, entre várias outras coisas, o sonho.

Para algumas pessoas, o sonho é algo desimportante e há até quem acredite que não sonha todas as noites, o que não é verdade.

Os sonhos estão presentes em absolutamente todas as vezes em que o sono atinge o estágio REM (Rapid Eyes Movement), o que acontece sempre que uma pessoa dorme por mais do que alguns minutos.

Quem fala que não sonha, ou que só sonha de vez em quando, na verdade, não se lembra do que sonhou, mas com certeza, sonhou, e fez isso mais de 3 ou 4 vezes todas as vezes que dormiu na vida.

Há pessoas que sonham tanto que dizem acordar cansadas, como se tivessem vivido todos os sonhos que tiveram durante a noite, o que pode ser um sinal de que a saúde do sono está prejudicada e merece atenção.

Mas, quando o assunto é sonho, há mais do que questões de saúde e diferenças entre pessoas que se lembram e não se lembram dos sonhos. Há muito, muito mistério envolvido no tema.

Há milênios, estudiosos buscam compreender o que significam os sonhos humanos.

Há registros da interpretação dos sonhos em livros antigos e sagrados, como a Bíblia, histórias de pessoas que mudaram o rumo da humanidade com inspirações através de sonhos, músicas compostas por grandes nomes como John Lennon que vieram através da inspiração onírica e muitas outras histórias que fazem com que milhões de pessoas continuem tentando entender o motivo de sonharem com certas coisas, histórias, ícones e até com mensagens supostamente vindas de outros planos espirituais.

Sites como o Apsique e o Lapsiche, que apresentam o significado de certos tipos de sonhos, recebem milhares de acessos diários de pessoas tentando compreender se o que sonharam na noite anterior continha uma mensagem digna de atenção. Mas, o que dizem os especialistas sobre a interpretação de sonhos?

Segundo Sigmund Freud escreveu em 1900, os sonhos são, antes de tudo, manifestações da libido das pessoas.

Para ele, os sonhos, ainda que sem nenhum contexto erótico ou sensual, desde a infância, estariam relacionados com a sexualidade do indivíduo.

Além disso, segundo sua análise, os sonhos conteriam dois tipos de mensagens do subconsciente para o sonhador: uma mensagem clara e explícita e outra, subliminar. Geralmente, a mensagem que está mais clara é a menos importante e a que está escondida por trás do sonho, seria muito mais profunda e digna de atenção e observação.

A descoberta, nesses casos, é completamente individual e, geralmente, feita através de análises terapêuticas, com a ajuda de profissionais.

Você já teve algum sonho que considerou importante? Conhece alguma história sobre isso?

Compartilhe esse conteúdo e deixe o seu comentário!

Redação: Bruna Bozano.

 

seta

Portugal possui um dos melhores programas de investimento do mundo

26/11/2021 14:40

Segundo um relatório recentemente publicado pela empresa britânica Henley & Partners, Portugal se encontra entre os três melhores países do mundo para programas de imigração por investimento. Malta ficou em primeiro lugar da lista, seguida pela Áustria e em terceiro por Portugal. Esses 3 países oferecem o melhor custo-benefício no quesito migração por investimento, mais especificamente cidadania via investimento, ao oferecer os famosos Programas de Golden Visa. Para aqueles que possuem dinheiro para investir e desejam viver ou transitar pela área Schengen sem ficar requerendo e pagando por vistos o tempo todo, investir pelo Esquema Golden Visa é, sem dúvida, o modo mais conveniente para resolver esse problema.

De acordo com o relatório, o programa do Golden Visa de Residência de Portugal pontuou 75 de um total de 100 pontos. O programa oferece diversas categorias de investimento imobiliário para qualificação para o visto dourado, incluindo até a opção de fazer uma transferência de capital direto ao governo (não relacionada a imóveis). Só no mês de fevereiro desse ano, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) relatou que foram emitidos 100 vistos de residência dourados, sendo que 89 foram emitidos com base em investimentos imobiliários e os outros 11 por meio da opção do investimento direto ao governo.

Por enquanto o Programa Golden Visa requer investimentos de valores entre 250.000€ a 500.00€ (dependendo do quão antigo é o imóvel e da sua localização) e um valor de 1.000.000€ na opção de transferência direta de capital ao governo sem investimento imobiliário. Entretanto, é importante se informar quanto às mudanças ao programa que entrarão em vigor em janeiro de 2022. Inicialmente o plano do governo era aplicar essas mudanças em julho de 2021, mas devido à altas demandas de investidores internacionais assim como à necessidade de Portugal de receber investimentos, o governo decidiu estender o prazo.

A principal mudança do programa é a exclusão de Lisboa, Porto e da região do Algarve da lista de cidades para investimentos. Com a alta emigração de jovens, muitas cidades do interior acabaram se tornando abandonadas, portanto o intuito do governo é redirecionar os investimentos para os locais de baixa densidade de modo a estimular um renascimento estrutural, ambiental e cultural dessas áreas. Agora, para aqueles que desejam investir em imóveis nas localidades que serão banidas em janeiro do ano que vem, é preciso correr um pouco contra o tempo! O melhor método é aproveitar as modernas plataformas online que permitem a visualização de imóveis por visitas virtuais de 360º, comparar preços, localização e plantas, assim como a possibilidade de conversas e negociações com agentes e proprietários, facilitando cada vez mais as transações comerciais imobiliárias.

 

seta

O Brasil precisa ser sério e os políticos, também

25/11/2021 11:09

Nos últimos anos temos visto que, algumas prefeituras e governos estaduais, mas, os primeiros vivenciam o sofrimento maior a cada nova eleição. Isso porque, o prefeito que tenta a reeleição e não consegue, enxuga, ao máximo o orçamento do ano subsequente, colocando em risco a administração, no primeiro ano de mandato o seu sucessor.

Portanto, os congressistas deveriam modificar a lei que prevê o orçamento anual para o mês de julho, no mais tardar. Assim, o prefeito que tentar a reeleição não poderá sufocar o seu adversário e estrangular investimentos na cidade em que vive.

Dito isto é que, tendo ele a intenção de administrar o município por mais quatro anos, jamais irá sangrar seu orçamento para o próximo período. Vai que ele se reelege. Onde buscará recursos para investimento?

Hoje, o derrotado em outubro (a cada quatro anos), apresenta às Câmaras de Vereadores um orçamento minguado e que não prevê folga ou novos investimentos para o município. Quer tornar a vida do sucessor um “inferno” total. Um aperta daqui e folga dali que não é possível fazer nada.

Alguns prefeitos derrotados chegam ao disparate de fechar a prefeitura nos últimos dias quase que dando férias coletivas aos servidores e, neste período, deleta programas e projetos, retiram nomes de listas, fazem o “Zé Telo” para que, o sucessor não saiba nem o que fazer.

São listas de credores que desaparecem, notas que não são encontradas, programas a serem instalados, enfim, é um Deus nos acuda quando chega gente nova para assumir um mandato.

Se os nossos representantes na Câmara Federal e Senado mudarem as regras, agora, antecipando a apresentação de “Dotação orçamentária” para ano seguinte até julho, evitará estes transtornos vivenciados em grande parte do País onde o atual mandatário municipal não foi reeleito.

E, o problema maior desta falta de senso e respeito com a “coisa pública” é que o prefeito derrotado no último pleito diz que cuida de sua gente, seu povo. E não tem o menor pudor em arrastar garganta para falar que ama sua cidade. Ora, que falta de respeito com quem mora ao seu lado.

Quem age desta maneira não pode, e não deve, jamais representar um povo.

 

 

Gregório José

Jornalista/Radialista/Filósofo

seta

O gênero “NEUTRO” OU A “NEUTRALIZAÇÃO” de gênero

25/11/2021 00:20

Tenho visto algumas matérias sobre a “neutralização” do gênero na língua portuguesa, no Brasil, algumas contra e algumas a favor. Digo no Brasil, porque em Portugal não vejo isto. O que também não tenho visto é alguém usar essa novidade, nem em jornais, nem em revistas, nem na televisão, nem na internet, nem ao vivo e a cores. Tá certo que tenho mais de sessenta anos, mas tenho muitos jovens nas minhas páginas em redes sociais, pois sou professor e escritor. Importante frisar que leio meia dúzia de grandes jornais brasileiros todos os dias.

Mas vamos ver primeiro o que é o “gênero neutro”, que alguns insistem que são de emprego corrente, atualmente: “uso de feminino marcado no caso de substantivos comuns de dois gêneros – exemplo: “ a presidenta” – pergunto: vai ser “a estudante”, também?; emprego de formas femininas e masculinas, sobretudo em vocativos, em vez do uso genérico do masculino – exemplo: alunos e alunas, ao invés de Alunos!; inclusão de novas marcas no final de nomes e adjetivos, como “x” e “@” – exemplos: “amigx, amig@” (que coisa absurda, não? Isso não é linguística, nem gramática: o símbolo @ nem ao menos é uma letra); ampliação da função de marcas já existentes, como a terminação “e” – exemplo: “amigue”; e alteração na base de pronomes e artigos – exemplo: “ile”, “le” (outra vez: que absurdo, nunca vi nada disso).

De novo: não vi, ainda, em lugar nenhum esses disparates como “amigx”, “amig@”, “ile”, “nile”, “dile”, “aquile”, etc. Essa não é uma questão linguística, pois essas novidades não são de uso comum, não são de uso geral, pelo contrário, é de uso bem restrito. Línguística é o estudo da língua como ela é falada, mas o presente caso da “neutralização” de  gênero está se constituindo mais em uma imposição, por que não é de uso geral. Para que querer fazer mudanças na língua – mudanças que não são relevantes, nem inteligentes, nem necessárias – numa época tão difícil, quando precisamos priorizar a educação, que está falida em nosso país? Tivemos dois anos sem aula nas nossas escolas, infelizmente, devido à pandemia, a educação já vem sendo sucateada de há muito tempo, o abandono do ensino no Brasil é flagrante, então por que querer fazer mudanças, bagunçando ainda mais o sistema linguístico? Não temos obrigação de saber a preferência sexual de cada um e nem todas as pessoas homo querem ser identificadas, porque o que fazem na vida privada é direito de cada um, não interessa a mais ninguém. E se não soubermos isso, como usar as “neutralidades”?

Então o tratamento para as pessoas do  “terceiro” gênero é uma questão de educação, de novo, para não esquecer. E  de respeito. Precisamos tratar com respeito todas as pessoas, para merecermos que sejamos tratados com respeito também. Se nos tratarmos com respeito, não é preciso inventar palavras novas para identificar o “gênero” de uns e de outros.

Precisamos parar de dar destaque a debates sobre assuntos que não são prioridade geral e dar importância a temas prementes, como o resgate da educação no Brasil. E quando falo educação estou falando de ensino, conforme reza o dicionário português. Ensino,  coisa tão menosprezada em nosso país. Há que se estruturar o ensino para que tenhamos um povo que possa escolher o que realmente é prioridade e assimilar, se for o caso, uma nova atualização na língua, desde que linguisticamente amparada, é claro. Porque a mudança que querem fazer parecer necessária é uma imposição arbitrária e descabida, beirando o ridículo. Respeito quem acha que ela é necessária, mas respeito também a grande maioria do povo brasileiro que nem sabe do que se trata. Que as mudanças sejam usadas entre as pessoas que querem usá-las, tudo bem. Se o uso se generalizar, o que duvido muito, quem sabe será o caso de voltar a discutir a sua inclusão?

 

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, que completa 41 anos em 2021. Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br

seta

Primeira Edição © 2011