Hospital Geral redireciona 37 pacientes

26/11/2021 22:10

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Assessoria

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Com a mudança no fluxo iniciada na última quinta-feira (25), a porta de entrada da urgência no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, teve significativa redução de movimentação nesta sexta-feira (26). Durante todo o dia, 46 pacientes foram atendidos na área e classificados para a unidade hospitalar e outros 37 redirecionados para outras unidades de saúde, como as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), principal indicação para encaminhamentos.

 A doméstica Alessandra Girlene da Silva, de 34 anos, foi uma das pacientes redirecionadas. Ela chegou ao HGE com dor de cabeça. A enfermeira plantonista explicou o novo fluxo e a encaminhou para a UPA Trapiche.

 “Eu venho passando por um período de ansiedade, com alguns problemas pessoais. Entendi o novo fluxo aqui no HGE e vou até a UPA sim. Elas me disseram que, caso eu precise retornar para o hospital, o pessoal da unidade de pronto atendimento me encaminhará para cá, referenciada, já com o perfil para a emergência. Eu estive na UPA ontem e eles me medicaram e até pediram que retornasse caso sentisse algo hoje. Vim ao HGE por precaução mesmo”, contou.

 Janiery Batista, enfermeira e coordenadora da Área Azul, reforçou que usuários com febre baixa, vômitos, diarreia e dores leves, devem ser atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Assim também como aqueles que necessitam fazer a retirada de pontos cirúrgicos, trocar sondas vesicais de demora ou solicitar receitas, devem procurar os postos de saúde.

 “As UPAs devem receber aqueles pacientes com hemorragias, que precisam fazer suturas, extrair unhas, que estão com fraturas fechadas, ou que apresentem sintomas de infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC), além de pressão alta. Já os Ambulatórios 24 Horas devem ser procurados por pacientes com vômitos e febres persistentes, dores moderadas e que necessitem trocar sondas vesicais também”, informou.

O HGE deve atender pacientes com complicações causadas por diabetes, hipertensão, alergias, doenças respiratórias, hemorragias, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), dentre outras. Além dos casos de choque, fraturas expostas, traumas, dor torácica, perfuração por arma de fogo ou arma branca, alteração súbita de consciência, obstrução das vias aéreas, convulsões, dor intensa, grande e médio queimado, entre outros casos graves. “Nosso perfil são os casos mais graves e complexos de urgência e emergência”, finalizou a enfermeira.

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