Sebrae cede 4 impressoras 3D à Ufal para produção de equipamentos de prevenção ao coronavírus

Os dispositivos serão utilizados na produção de Equipamentos de Proteção Individual

31/03/2020 18:36

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Ascom Sebrae

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Com o intuito de contribuir com as ações de combate à propagação do coronavírus no estado, o Sebrae em Alagoas cede para a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) quatro impressoras 3D. Os dispositivos, que ficarão sob os cuidados da instituição de ensino durante um período de 90 dias, serão utilizados na produção de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como protetores faciais, por exemplo.

Considerados essenciais para a prevenção de novos casos de Covid-19, os equipamentos estão sendo produzidos na instituição de ensino por meio de uma parceria entre o Laboratório de Computação Científica e Visualização (LCCV) e o Laboratório de Fabricação Digital (Fab Lab), vinculado ao Laboratório de Estruturas e Materiais (Lema) do CTEC.

Segundo o professor e coordenador geral do LCCC/Ufal, Eduardo Setton, a instituição está produzindo, inicialmente, máscaras a serem utilizadas por profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao coronavírus, mas já se prepara para a produção de outros equipamentos, como os respiradores utilizados no tratamento de pacientes diagnosticados com Covid-19.

“Quando as pessoas descobriram que estávamos produzindo isso na Universidade, recebemos o contato de alguns parceiros. Para a nossa sorte, entre eles está o Sebrae, que está cedendo impressoras 3D ao nosso laboratório, ampliando bastante a nossa capacidade produtiva”, disse.

Atualmente, a produção de máscaras de proteção facial conta com três impressoras 3D da Ufal, mas, além dos dispositivos cedidos pelo Sebrae, que também serão utilizados na Universidade, o grupo de pesquisadores contará também com mais duas impressoras do mesmo porte: uma delas cedida pela Distribuidora Alagoana de Gás Natural (Algás) e a outra por uma empresária de Maceió.

“Se alguma outra empresa ou pessoa aqui em Alagoas tiver equipamento de impressão 3D nesse mesmo nível, é importante que se disponibilize, se possível, para que a gente possa ampliar ainda mais a nossa capacidade de produção. A gente nunca vai conseguir produzir em grande escala, mas nesse momento de escassez, o que a gente conseguir fazer vai ser muito”, destacou o professor Eduardo Setton.

A estimativa do pesquisador é que, por meio das oito impressoras 3D, o grupo consiga produzir 80 máscaras por dia. “A produção que a gente tem hoje é de cerca de 20 máscaras por dia. Então, somente a partir da chegada das demais impressoras é que a gente vai conseguir aumentar a nossa produção”, afirmou Eduardo Setton.

Fotos: Kelvin Gomes

Por: Robson Muller - Savannah Comunicação Corporativa

Primeira Edição © 2011