União confirma solidez fiscal de AL para operações de crédito

Estado integra lista de apenas dez estados com aval para contrair novos empréstimos

15/08/2019 15:34

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Agência Brasil

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O Estado de Alagoas integra a lista de 10 estados brasileiros com aval para realizar operações de crédito junto à União. A situação fiscal favorável foi confirmada na Análise de Condição de Pagamento (Capag), do Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Tesouro Nacional. De acordo com o boletim, a situação fiscal do Estado permite a captação de empréstimos com garantia da União.

Na avaliação do Tesouro Nacional, Alagoas tem hoje uma capacidade de pagamento de empréstimos com conceito B. No Brasil, apenas o Estado do Espírito Santo apresenta conceito A. Além dos dois, integram a relação divulgada nesta quarta os estados do Acre, Amazonas, Ceará, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná e São Paulo.

O secretário de Estado da Fazenda, George Santoro, lembrou que Alagoas tem a avaliação B do Tesouro Nacional desde 2017. Em 2019, dos três indicadores que compõem a nota, Alagoas obteve classificação A em Poupança Corrente e Liquidez, ficando com o conceito B em Endividamento.

“O resultado é uma espécie de certificado de solidez fiscal. Quando iniciamos a gestão em 2015, Alagoas tinha uma classificação D e, desde 2017, somos um dos estados avaliados com nota B. De forma consistente, apesar do alto endividamento histórico, conseguimos reduzir a dívida, nos últimos quatro anos, em mais de 50%. O novo resultado só revela que o Estado transmite mais confiança para o investidor e amplia a capacidade de investimentos”, explicou o secretário.

Entre 2018 e 2019, o Estado do Piauí foi o único a subir de classificação, de C para B, enquanto Rondônia e Amapá foram rebaixados para a categoria C e não podem mais contar com a garantia da União para operações de crédito. Atualmente, os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul apresentam as piores classificações segundo o Tesouro Nacional, com classificação D, a pior nota do indicador.

Primeira Edição © 2011