Herpes Labial, sintomas e tratamento

Você tem ou conhece alguém com herpes na boca? Sabe o que fazer nessa situação? É disso que trataremos aqui.

15/02/2019 10:51

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Leet Doc

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Você tem ou conhece alguém com herpes na boca? Sabe o que fazer nessa situação? É disso que trataremos aqui.

O que causa herpes labial?

O herpes na boca é causado pelo herpesvírus, há dois tipos dele, o 1, que aflige os lábios e a cavidade oral, e o 2, responsável por lesões genitais.

A primeira infecção pelo vírus – extremamente comum na população – ocorre normalmente na infância ou na adolescência. O contágio ocorre principalmente após relações sexuais, contato manual, ou compartilhamento de objetos, como talheres, copos, canudos, batom, etc.

Sintomas de herpes na boca

Sete a dez dias após o contato com o vírus, iniciam os sintomas, normalmente vesículas que se disseminam por toda cavidade oral e podem estar associadas à dor no pescoço, na cabeça e na garganta, além do surgimento de gânglios e dificuldade para engolir.

Dez a quatorze dias após o início dos sintomas geralmente o quadro se resolve sem necessidade de tratamento específico, porém, 1/3 dos afetados pela primeira infecção pelo herpesvírus apresentam recidiva – quadros que amenizam e depois voltam a ocorrer. Isso está muito ligado ao estado imunológico do indivíduo, que volta a apresentar o quadro após resfriados, gripes, estresse emocional, durante o período menstrual, e quando sofre traumas locais.

Alguns pacientes têm a imunidade comprometida de base, por exemplo, os com infecção por HIV (Human Immunodeficiency Virus), os que realizam quimioterapia, ou os que ainda não iniciaram esse tratamento mas tem câncer.

Na presença dos sintomas é importante procurar um médico, os mais indicados são otorrinolaringologista e dermatologista.

As 5 fases do herpes

1. Formigamento ou coceira no local

2. Aparecimento de vesículas

3. Ruptura das vesículas e aparecimento de úlceras

4. Surgimento de dor e de crostas claras

5. Crostas escuras e cicatrização

Tratamento

Se você tem infecção por herpesvírus é importante reconhecer a evolução da doença e essas fases, pois o tratamento deve ser instituído nas duas primeiras, e não objetivo curar a doença – que não tem cura, o vírus continua latente em estruturas nervosas da face – , mas encurtar o tempo e a intensidade dos sintomas dela.

O tratamento também ajuda a evitar a disseminação por outros órgãos (como pulmão, fígado ou cérebro) e infecções bacterianas secundárias.

Mitos e verdades sobre herpes na boca

Existem estimativas de 90% de prevalência do herpesvírus na população, porém, boa parte dos portadores não apresenta sintomas e nem infecção ativa. Como o vírus é muito comum, há muita informação divulgada sobre ele que não verídica.

Não adianta romper as bolhas do herpes, colocar gelo nelas, ou queimá-las, isso não altera o curso da doença.

Colocar protetor solar ou maquiagem sobre as lesões também não afeta o curso da doença, mas é importante ter consciência de que mesmo utilizando maquiagem, contatar outras pessoas pode transmitir a doença.

O vírus só é transmitido por beijo nas fases ativas da doença, principalmente na de bolhas, úlceras e crostas claras. Na inatividade da doença ela não é transmitida para outras pessoas.

*Conteúdo feito em parceria com o portal Leet Doc

 

Primeira Edição © 2011