Enviados de Guaidó arrecadam mais de US$ 100 milhões em 3 semanas

14/02/2019 17:56

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EFE

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Representantes do autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, conseguiram arrecadar nas últimas três semanas mais de US$ 100 milhões para o país.

O valor foi anunciado pelo ex-prefeito venezuelano David Smolansky em entrevista coletiva concedida após a Conferência Mundial sobre a Crise Humanitária na Venezuela, realizada na sede da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington.

O evento contou com a participação de analistas, diplomatas e empresários de mais de 60 países. Do total arrecadado, US$ 30 milhões foram repassados por organizações multilaterais.

Smolansky explicou que o montante inclui valores que já tinham sido anunciados anteriormente e outros que foram revelados hoje. Entre eles estão US$ 500 mil doados por Taiwan e US$ 1 milhão repassado para o fundo pelo governo da Holanda.

O representante de Guaidó não informou que organizações internacionais contribuíram com a oposição venezuelana.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) ainda analisa se reconhece Guaidó como presidente. Por outro lado, o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, expressou interesse em trabalhar com Guaidó no dia 23 de janeiro, quando ele se autoproclamou presidente interino da Venezuela.

Nos US$ 100 milhões anunciados hoje estão incluídas doações que já tinham anunciadas anteriormente: US$ 40 milhões do Canadá, US$ 20 milhões dos Estados Unidos, US$ 22,6 milhões da Alemanha e US$ 8,5 milhões do Reino Unido.

Guaidó tornou a chegada de ajuda à Venezuela uma prioridade e estabeleceu o dia 23 de fevereiro como a data para a entrada de produtos doados por vários governos no país.

No entanto, militares leais ao presidente Nicolás Maduro bloqueiam os principais acessos ao país nas fronteiras com Brasil e Colômbia, caminhos que seriam utilizados para que os produtos fossem levados aos venezuelanos.

Primeira Edição © 2011