EFE
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O sultão de Pahang, Tengku Abdullah, foi nomeado nesta quinta-feira XVI rei da Malásia, após a renúncia ao trono do sultão Muhammad V, que abdicou de forma inesperada no começo de janeiro.
Os nove sultãos do país reunidos no Palácio Istana Negara de Kuala Lumpur votaram a favor de Abdullah durante uma reunião extraordinária, afirmou em comunicado Syed Danial Syed Ahmad, secretário da monarquia malaia.
O novo rei, que ocupará o posto durante os próximos cinco ano, tomará posse em 31 de janeiro em uma luxuosa cerimônia.
Abdullah, de 59 anos, é o quarto filho (o mais velho de sexo masculino) do sultão Ahmad Shah, de 88 anos, que no final de 2016 já havia nomeado o filho regente do sultanato de Pahang diante da deterioração de seu estado de saúde.
Em 15 de janeiro, Abdullah foi proclamado sultão de Pahang e aplainou o caminho para o trono da Malásia.
Abdullah, membro do Conselho da Federação Internacional de Futebol Associação (FIFA), é aclamado como um amante dos esportes, entre eles o polo, que praticou durante enquanto era estudante na Grã-Bretanha, segundo sua biografia oficial.
A Constituição estabelece que o rei, que ostenta o cargo de máximo chefe das Forças Armadas, é nomeado a cada cinco anos entre os nove sultãos da Malásia de forma rotatória.
O até agora monarca, Muhammad V, sultão de Kelantan, de 49 anos, anunciou em 6 de janeiro, sem justificativas, sua renúncia à coroa após dois anos no trono.
Esta aconteceu depois que o monarca se casou com a miss russa de 25 anos Oksana Voevodina em uma cerimônia em novembro em Moscou.
O monarca tem um cargo protocolar e de representação do país em atos oficiais, embora exerça influência moral, sobretudo entre a população malaio-muçulmana.
A linhagem de sultãos da Malásia se remonta aos sultanatos malaios do século XV.
Primeira Edição © 2011