SMS capacita unidades para tratamento da Sífilis Congênita

17/12/2018 16:58

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Ascom SMS

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Com o objetivo de capacitar profissionais das unidades básicas de saúde para a prevenção, diagnóstico e tratamento da Sífilis congênita, a Gerência da IST, HIV/Aids e Hepatites virais, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), reuniu enfermeiras de unidades dos oito Distritos Sanitários para entregar um material educativo e abordar a temática, na manhã desta segunda-feira (17).

Os materiais entregues são provenientes de uma parceira com o Programa da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e conta com uma necessaire para gestantes guardarem o cartão do pré-natal, carteiras para os maridos que fizerem o acompanhamento, folders e outros materiais informativos, exclusivos para o incentivo dos pais durante a gestação e que auxiliam na condução do pré-natal e do parto.

De acordo com Suely Rodrigues, responsável técnica pela transmissão vertical dos agravos, a Sífilis é declaradamente uma epidemia e o município tem adotado várias estratégias para combater a doença, como testes rápidos em todas as unidades e aplicação de penicilina.

“O objetivo é diminuir o número de casos de transmissão vertical da mãe para o filho durante a gestação. A sífilis, diferente do HIV, acomete a criança já no início da gestação, sendo uma das maiores causas de aborto espontâneo”, explicou a enfermeira.

A apoiadora do Ministério da Saúde no combate à Sífilis, Neyla Menezes, destacou a importância do fortalecimento das ações nas unidades e da conscientização da população.

“Quando eu cheguei em Maceió, que eu vi a estrutura do município e dos profissionais para lidar com a doença, eu entendi que a Sífilis é um agravo que precisa da contribuição da população, além dos profissionais. O programa municipal é bastante organizado e os profissionais já tinham um planejamento. E é bem mais fácil trabalhar com uma equipe dessa forma”, comentou.

Sífilis Congênita

A transmissão vertical – que acontece da mãe para o  filho – pode ocasionar durante a gestação  aborto espontâneo e má-formação do bebê. Já após o nascimento, a atenção deve continuar, pelo menos, até os 18 meses, pois a criança pode apresentar problemas neurológicos, ósseos e outras complicações.

Maceió conta ainda com um Comitê de investigação de transmissão vertical  de HIV, Sífilis e hepatites, além de um grupo de trabalho que atua somente a questão da transmissão da Sífilis. A intenção é ampliar os serviços e acompanhamento dos casos em 2019.

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