EFE
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Luiz Inácio Lula da Silva havia planejado concorrer às eleições presidenciais no Brasil, mas outros planos foram mantidos pela justiça e pelo destino. Hoje, no mesmo dia em que os brasileiros vão às urnas, o presidente mais popular do país está cumprindo seis meses de prisão por corrupção.
Sem candidatura e impedido de votar, o ex-líder eleitoral acompanha o processo de sua cela "especial" na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde ele está preso desde o último 07 de abril após uma condenação em segunda instância.
Lula passou os últimos seis meses entre leituras e visitas correligionários e líderes políticos provenientes de diferentes partes do mundo, como o ex-presidente do Uruguai José "Pepe" Mujica, o presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz e italiano ex-primeiro-ministro Massimo D ' Alema
Mas o principal contato que manteve foi com sua equipe de advogados, na qual, estrategicamente, participa o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad, seu sucessor na disputa eleitoral.
Ainda atrás das grades, Lula mostrou que continua tendo a força do animal político que governou o Brasil entre 2003 e 2010, planejando cada milímetro da campanha petista.
Da cela de 15 metros quadrados tem controlado o tempo de jogo e desde 11 de Setembro abençoa candidatura Haddad.
Primeira Edição © 2011