Reforma Radical

16/03/2018 11:37

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Geraldo Câmara

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                   Há um grande equívoco no Brasil quando se fala em reforma, uma aqui outra acolá, como se fossem essas reforminhas as salvadoras da pátria. Dessa pátria amada, idolatrada, nem tanto e nem por todos, que sofre as agruras de quem nasceu há pouco mais de 500 anos e lhe faltou o carinho materno e paterno, o amor leal dos seus descobridores e fundadores que dela se locupletaram, que roubaram suas riquezas e implantaram nela e desde o primeiro presente dado por um português a um índio, as políticas do roubo, do desperdício, do mal administrar, da corrupção enfim. Mudar este "status quo" deste país mal educado significa abraçar com garra e muita coragem uma reforma radical de métodos e sistemas, de costumes, de enganos e desenganos, diminuindo a participação dos governos no desenvolvimento e devolvendo ou oferecendo à iniciativa privada as possibilidades de crescerem e, sobretudo a de ofertarem empregos, uma das melhores maneiras de se obter inclusão social, sem favorecimentos esdrúxulos e sem o burro assistencialismo que tomou eleitoralmente conta de nosso país. Reformar politicamente essa "coisa" que é a enorme presença numérica de partidos sem nenhuma ideologia, sem nenhum objetivo a não ser o de eleger parlamentares e executivos despreparados para a grande reforma. Que não podemos detalhar neste simples e curto artigo, mas que sabemos como muitos e muitos brasileiros sabem a sua verdadeira extensão e profundidade. Um trabalho inequívoco, mas para duas ou três gerações à frente se, a partir de agora, soubermos lutar e exigir.    

Primeira Edição © 2011