Farmacêutica alerta sobre os riscos de automedicação

Intoxicação, alergias e mascaramento de doenças são consequências

16/01/2018 15:39

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Ascom Sesau AL

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Automedicação pode expor o paciente a efeitos colaterais diversosAutomedicação pode expor o paciente a efeitos colaterais diversosFotos: Carla Cleto

A utilização de medicamentos por conta própria ou por recomendação de um profissional não habilitado pode trazer sérias consequências para o corpo. E para combater o uso indiscriminado dos medicamentos, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) esclarece sobre os riscos e as consequências dessa prática.

De acordo com a farmacêutica Sybele Lima, a automedicação é perigosa, pois o leigo pode tomar o remédio inadequado para seu estado de saúde. Uma atitude que não vai oferecer o efeito desejado, além de expor o paciente a efeitos colaterais diversos.

Sybele Lima explicou que medicamentos como analgésicos podem mascarar doenças. “Ao reprimir os sintomas, o paciente pode acreditar que resolveu o problema, quando na verdade pode estar provocando um agravamento do quadro”, destacou.

Outro fator de risco é observado no uso de antibióticos sem orientação adequada. “A dosagem, o tempo e o tipo de antibiótico devem ser corretos para que o organismo não desenvolva uma resistência ao remédio. Isso porque, quando isso acontece, encarece e dificulta o tratamento, além de deixar os organismos nocivos mais resistentes à medicação”, ressaltou a farmacêutica.

Alergia

Na automedicação também são ampliadas as chances de uma reação alérgica, que pode trazer consequências sérias ao organismo. “Ao prescrever uma droga, o médico leva em consideração o seu histórico clínico, e esse cuidado atende ao propósito de resguardar o paciente sobre esse risco”, salientou.

Outro problema comum é o armazenamento inadequado dos remédios, uma vez que excessos de calor e umidade podem alterar sua composição química. Outro problema também é o risco de crianças ingerirem as substâncias e sofrerem intoxicação.

“O importante é que todos sigam a orientação médica à risca. A dosagem e os horários para a administração dos remédios devem seguidos de forma rigorosa e ninguém deve tomar qualquer remédio sem a prescrição de um profissional habilitado”, reforçou Sybele Lima.

 

Primeira Edição © 2011