A confusão nas pesquisas impede a análise

04/12/2017 09:50

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Geraldo Câmara

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                     Não sei se querem estabelecer confusões nas cabeças das pessoas ou se as pesquisas que não são tão oficiais assim e estão sendo divulgadas não merecem todo esse crédito. O país passa por uma crise política das mais difíceis e nomes colocados hoje só servem para criar convulsões cerebrais nos eleitores, já que se sabe que ninguém sabe de nada, muito menos de candidatos que já mereçam estar sendo pesquisados. Lula é o nome posto porque o PT não tem o que fazer com ele. Aécio já era e a dissensão dentro do PSDB leva a um rumo onde nem nomes antigos nem nomes novos podem ser classificados. Bolsonaro é um mito que está sendo criado, talvez por quem esteja com saudades da repressão, da valentia, da força e outras coisas mais que engessaram o Brasil durante tanto tempo. O que nós precisamos é partir em busca de nomes novos que tenham passado irrepreensível que sejam quase unanimidade na sua maneira de agir perante os problemas do país. Nem  com erros do passado, nem com promessas fugazes  do presente que vamos chegar onde precisamos. Um Álvaro Dias, por exemplo, começa a despontar e, por incrível que possa parecer é um político antigo imaculado como governador que foi do Paraná e como senador que é. Não sei. Não ponho a mão no fogo por alguém, mas acho que, ao invés de pesquisas, a hora é de análises, nome a nome, com profundidade e com bom senso. Pesquisa, deixa pra lá. Por enquanto. Nomes bons, na política e fora dela, existem, sim. Em quantidade e em qualidade. Portanto, vamos mudar nossa maneira de escolher e começar de agora a buscar o que interessa.

Primeira Edição © 2011