Renan Filho, o caso Sesau e a saúde pública em Alagoas

01/09/2017 13:14

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Romero Vieira Belo

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Que existe algo de errado na Secretaria Estadual da Saúde – vindo lá de trás, com origem em gestões passadas – é mais do que evidente. Quando compra fatiada de remédios e equipamentos deixa de ser exceção e vira regra, o caráter emergencial se transforma em burla à lei. A prática é dolosa e ponto final.

Imperioso, portanto, apurar como e quando começou o esquema, de que forma evoluiu e quem dele se beneficiou. E é justamente o que já está sendo ultimado pelos técnicos da Controladoria Geral da União, assim como pelos agentes da Polícia Federal.

O que a sociedade alagoana, cansada de lances de oportunismo político, não aceita é a tentativa de se usar uma questão pontual para atingir um governo que, pelos seus atos e ações em todas as áreas, tem se revelado como modelo de correção e seriedade.

O que disse Renan Filho ao saber da operação envolvendo a Sesau, ao regressar de Brasília? “Quero uma investigação profunda e que os culpados, se houver, sejam punidos”. E acabou.

Evidente que o oportunismo político emerge em tais situações Vê-se aqui e ali um ou outro aliado da oposição forçando a barra, tentando envolver o governador. Mas não funciona, não produz efeito porque o alagoano está vacinado contra cretinices. E a própria realidade estadual se encarrega de salientar a verdade.

Um governador mal-intencionado não instalaria o mais completo Portal de Transparência do País, elogiado pela própria Procuradoria Geral da União. E que, por sinal, foi o que permitiu a detecção das aquisições fracionadas na Pasta da Saúde.

Nem investiria tanto na estrutura da saúde para atender o povo. A reabertura da Maternidade Santa Mônica e a construção de quatro hospitais – o Metropolitano, o da Mulher, o de Cirurgia Cardíaca da Criança e o Regional de Porto Calvo – são obras que colocam Alagoas na vanguarda nacional de um setor público crucial. De modo que, com ações, também, na educação e na segurança, a mudança em Alagoas deixou de ser um compromisso ou simples eco de campanha para projetar-se como realidade inquestionável.

                                                                                  A REPORTAGEM GLOBAL SOBRE O HOSPITAL GERAL

A reportagem do Fantástico sobre o HGE é atual, mas fora de contexto. Tivesse informado que há 50 anos Alagoas tem a mesma estrutura hospitalar, e que, somente no atual governo está ganhando quatro hospitais novos, a matéria global, aí, sim, teria saído completa e contextualizada. Mas acontece que, se assim fosse, o HGE obviamente não teria sido objeto de reportagem.

Primeira Edição © 2011