Ação da Deic e Gecoc evita chacina em Maceió

Matança seria disputa entre facções criminosas rivais

20/07/2017 10:10

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PC-AL

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Uma investigação que durou cerca de 10 dias, mobilizando agentes da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil, e o Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual, conseguiu evitar uma chacina em Maceió, motivada pela disputa entre facções criminosas rivais.

De acordo com essa investigação, que alcançou toda capital, especialmente o bairro de Jatiúca, integrantes de uma das facções marcaram uma reunião, chamada entre eles de “bonde”, na segunda-feira (17), para – utilizando um carro roubado – executarem a matança.

O grupo ainda chegou a cometer dois atentados contra a facção rival. Ao final do segundo, as equipes conseguiram localizar e prender os acusados.

Foram presos: Felipe Matheus Pereira Correia, conhecido como “Irmão Teteu”, Cristiam Pedro dos Santos, o “Irmão Sukito” ou “Neguinho”, Lucas Wanderlei Santos, o “Irmão Ureia” e Eduardo Rafael Calisto da Silva, o “Irmão Toi”. Todos são suspeitos de tráfico de drogas, roubos e homicídios.

Com eles, foram apreendidos o veículo roubado, duas armas de fogo (uma pistola 9mm com dois carregadores, com 21 munições, e outra pistola 380 com um carregador municiado, com 15 munições, ambas com numeração raspada) e um tablete de maconha com cerca de dois quilos.

Cristhiam Pedro, o “Irmão Sukito”, foi baleado durante o confronto pelo grupo rival.

Os presos e o material apreendido foram levados para a sede da Deic, no bairro Santa Amélia, onde foram realizados os procedimentos legais. Mas, as investigações prosseguem para identificar outros integrantes do grupo criminoso.

Segundo o gerente da Deic, delegado Mário Jorge Barros, “com a ação, resultante de trabalho integrado entre o Gecoc e a Deic, conseguimos evitar uma chacina, retirar de circulação esses criminosos, além de apreender armas, droga e um veículo roubado. A determinação do secretário de Segurança, Lima Júnior, e do delegado-geral Paulo Cerqueira é de que continuemos acompanhando e reprimindo as ações dessas facções criminosas, a fim de proporcionar uma Alagoas cada vez mais segura.”

Primeira Edição © 2011