Atenção com os animais durante viagens

Uma dificuldade familiar vivida às vésperas feriados desperta a atenção para um problema comum a muitos turistas: o que fazer com os animais domésticos na hora de viajar?

17/02/2016 15:04

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Pet Rede

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Uma dificuldade familiar vivida às vésperas feriados desperta a atenção para um problema comum a muitos turistas: o quefazer com os animais domésticos na hora de viajar?

Obviamente que existem os hoteizinhos para animais. Mas, se seu animal não se adaptar a ambientes estranhos? A solução, caso não disponha de nenhum bom samaritano na família ou entre os amigos, é encontrar uma hospedagem no destino que aceita animais – atualmente com muitas opções disponíveis.

Um aspecto facilitador para o transporte dos animaizinhos domésticos é que, desde abril do ano passado, as companhias aéreas brasileiras aceitam que eles viagem dentro da cabine, desde que pesem de 7 kg a 10 kg (inclui o peso da caixa de transporte), dependendo das normas da aérea escolhida.

Solucionadas as questões de hospedagem e transporte, é hora de pensar na dinâmica da companhia do animal no passeio, a fim de evitar que sua presença se torne desagradável para outros hóspedes – muitos deles, inclusive, pouco afeitos a animais de estimação – além de preservar a saúde do animal.

Outra exigência das companhias aéreas, que vai além dos fru-frus dos animais, é que eles sejam transportados usando uma fralda de passeio (uma espécie de calcinha de pano para as fêmeas e faixazinha para os machos) e uma fralda descartável exclusiva para xixi – aliás, ideais também para serem usadas nos hotéis, a fim de evitar que molhem locais inapropriados, como o elevador, por exemplo.

Cuidados
Logo, a primeira providência, segundo a veterinária Ariane Fonseca de Souza, é verificar se o animal está com as vacinas em dia, principalmente aquela contra raiva, além de se assegurar que ele tenha recebido medicação de combate às verminoses. Nas viagens de avião, ainda é exigido um atestado veterinário, que vai especificar que o animal está livre de doenças infectocontagiosas, informa a profissional.

O cartão de vacinação do animal deve estar em dia não apenas pela obrigatoriedade da vacina contra raiva em viagens interestaduais e internacionais, mas, principalmente, porque o destino pode ser uma área de alta incidência de algumas doenças virais de fácil contágio, como a parvovirose e a cinomose em cães, ou a rinotraqueíte em gatos, alerta o veterinário paulista Renato Costa.

Costa chama a atenção, ainda, para quando for à praia ou ao campo, já que a dirofilariose – ou “verme do coração”, como é popularmente conhecida essa doença – é mais frequente nessas áreas. Ele explica que essa doença é transmitida por um mosquito e pode levar o animal à morte, caso não seja tratada a tempo.

Para evitar o contágio, o próprio tutor pode utilizar uma medicação preventiva, de aplicação mensal, que combate também pulgas, carrapatos e vermes intestinais, além do verme do coração, conclui Costa.

Detalhes
– Enjoos
Para evitar que seu animal enjoe, ministre uma dose de Cerenia, remédio que ajuda o animalzinho a não ter desconfortos com o enjoo e, ainda, previne o vômito. “Não são todos os animais que vomitam na viagem, mas a maioria, mesmo sem expelir nada sente o chamado enjoo do movimento”, explica o veterinário Renato Costa.

– Hidratação
Em viagens de carro, faça paradas para dar água e atender outras necessidades do animal.

– Segurança
Ao viajar de carro, não deixe o animal solto no veículo. Coloque-o dentro de uma caixa de transporte específica para esse fim ou prenda-o ao banco pela coleira própria para viagens – existem várias opções no mercado para cães e gatos.

– Diversão e relaxamento
Leve brinquedos, cobertores ou outros objetos que o animal goste e que lhes sejam familiares, pois “diminuem o estresse da mudança de ambiente”, esclarece Costa.

Fonte: O Tempo

Via: ANDA – http://www.anda.jor.br

 

 

 

 

 

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