Ministério: 6,9 milhões têm acesso a remédios contra hipertensão

26/04/2012 07:47

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Terra

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No dia nacional de prevenção e combate à hipertensão arterial, o Ministério da Saúde divulga avanços no controle e no tratamento da doença. Em um ano do programa "Saúde Não Tem Preço", um total de 6,9 milhões de hipertensos tiveram acesso a medicamentos gratuitos nas mais de 20 mil farmácias e drogarias privadas credenciadas, de acordo com a Agência Saúde.

Segundo levantamento do Ministério da Saúde, a hipertensão arterial atinge 22,7% da população adulta brasileira. O diagnóstico em mulheres (25,4%) é mais comum do que entre os homens (19,5%). A frequência da doença avança com o passar dos anos. Se entre 18 e 24 anos, apenas 5,4% da população relatou ter sido diagnosticada hipertensa, aos 55 anos a proporção é 10 vezes maior, atingindo mais da metade da população (50,5%) estudada. A partir dos 65 anos, a mesma condição é observada em 59,7% dos brasileiros. A maior frequência de diagnóstico em mulheres ocorre em todas as faixas etárias.

A pesquisa também aponta que o nível de escolaridade tem forte influência no diagnóstico da doença entre a população feminina. Enquanto 34,4% das mulheres com até oito anos de escolaridade afirmaram ter diagnóstico médico de hipertensão arterial, o percentual é menor - 14,2% - entre mulheres com nível superior de educação. A capital com menor proporção de pessoas com hipertensão arterial é Palmas (12,9%), enquanto a maior frequência foi encontrada no Rio de Janeiro (29,8%), onde é maior a proporção de idosos.

A hipertensão

A pessoa é considerada hipertensa quando a pressão arterial é igual ou superior a 14 por 9. A doença é causada pelo aumento na contração das paredes das artérias para fazer o sangue circular pelo corpo. Esse movimento acaba sobrecarregando vários órgãos, como coração, rins e cérebro. Se não for tratada, a hipertensão tem complicações como entupimento de artérias, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto.

Primeira Edição © 2011