"Espero que não cumpram", pede Celso Teixeira sobre ameaças

Treinador do CSA recebeu ameaças de morte via mensagens SMS na noite da última sexta-feira (13), às vésperas do Clássico das Multidões

16/01/2012 15:29

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Marcelo Alves

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“Não se ganha futebol com ameaça”. A declaração é do técnico Celso Teixeira, do CSA, em entrevista coletiva, após a goleada sofrida para o CRB, no último sábado (14), no estádio Rei Pelé, fazendo referência às ameaças recebidas por meio de mensagem SMS, em seu celular. O treinador azulino disse que não conseguiu dormir na noite da última sexta-feira (13), às vésperas da disputa do Clássico das Multidões.

As intimidações começaram a ser enviadas ainda na última sexta-feira (13), após o treinador do CSA ter conseguido a conversão de sua pena junto ao Tribunal de Justiça Desportiva de Alagoas (TJD/AL) e, consequentemente, a liberação para comandar o time azulino no banco de reservas, uma vez que estava suspenso por seis partidas.

Celso Teixeira disse que o teor das mensagens ia de ameaças de morte contra ele e também seu filho até problemas pessoas, bem como textos que citavam que o treinador tomava remédio. Para o técnico azulino, sem citar nomes disse que usaram subterfúgio para ganhar o clássico.

Algumas mensagens traziam ameaças de morte contra seu filho, sendo que diziam que sabiam do horário e número do voo de seu filho. Outros SMS diziam que enquanto Celso Teixeira estivesse comandando o CSA contra o CRB, no Rei Pelé, algumas coisas iriam acontecer em seu apartamento, com sua família.

“Minha gente, tenho 50 anos e não sou bandido. Não estou no futebol para ser ameaçado. Não dormi a noite inteira”, disse.
 

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