Marcos Barbosa poderá solicitar CPI para investigar Jorge VI

Na condição de deputado, presidente do CRB quer saber do destino de recursos arrecadados em evento realizados no Rei Pelé

11/01/2012 19:45

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Marcelo Alves

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O clima de rivalidade entre os presidentes-executivos do CSA e do CRB ainda continua quente. O que parecia ter dado uma trégua, o embate entre os dirigentes voltou a ficar acirrado. O mandatário regatiano, Marcos Barbosa, disse em entrevista a algumas emissoras de rádio local que, na condição de deputado estadual e membro da Comissão de Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa do Estado, poderá solicitar a abertura de uma Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) para investigar o destino dos recursos arrecadados pela Secretaria Adjunta do Estado da Educação e do Esporte, durante os jogos do Campeonato Alagoano do ano passado disputados no estádio Rei Pelé, bem como dos shows realizados no local. A secretaria está sob o cargo de Jorge VI, que também é presidente-executivo do Azulão.

Marcos Barbosa rechaçou estar levantando alguma suspeita do secretário-adjunto, Jorge VI, mas explicou que a medida será tomada para manter a sociedade informada sobre o destino do dinheiro público. Segundo o parlamentar, denúncias dão conta que o dinheiro oriundo dos eventos realizados no Rei Pelé é repassado à Secretaria de Finanças do Estado.

“Vou solicitar que o ‘empregado’ do Estado (Jorge VI) mostre os documentos com o dinheiro de jogos o Alagoano de 2012 como das partidas do Murici, CRB e CSA. Na condição de parlamentar, quero saber para onde foi depositado o dinheiro. Vou solicitar o documento e cobrar. Quero apenas prestação de contas para zelar pelo dinheiro público. Não é desconfiança. Caso o ‘empregado’ (Jorge VI) não entregue, vou acionar o Ministério Público Estadual para investigar”, disse Marcos Barbosa.

O mandatário regatiano ainda desferiu criticas contra uma possível atitude tomada pelo secretário-adjunto de esporte do Estado, Jorge VI, que teria impedido de o CRB colocar as placas de patrocinadores do clube regatiano no estádio Rei Pelé. “Ele (Jorge VI) deveria ser o governador e não o secretário adjunto”, disse.
 

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