Um suposto plano para matar os deputados Dudu Holanda e Maurício Tavares foi desarticulado pela Polícia Federal. De acordo com a denúncia, o crime iria acontecer na noite do reveillon e teria sido tramado pelo deputado Cícero Ferro (PMN) - suplente de Dudu.

Alvo do suposto plano, o deputado Dudu Holanda (PMN), confirmou ao Primeira Edição que participou de uma reunião na noite do dia 30 para 31 de dezembro na sede da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic) com o delegado-geral, José Edson, e com a delegada Ana Luíza Nogueira, que o alertaram sobre a existência de um plano para matá-lo na virada do ano, na Pajuçara, quando saísse do edifício Ilha de Ilinois. O plano também incluía o deputado Maurício Tavares (PMN). O irmão dele, Raimundo Tavares, esteve na reunião, já que o parlamentar estava em Portugal.

Segundo Holanda, a Polícia Federal de Pernambuco recebeu a denúncia e repassou a informação para a PF de Alagoas. “Daniel Granjeiro [delegado federal] mobilizou a Polícia Civil alagoana”, disse Holanda que não confirma a veracidade da acusação contra Ferro. “A denúncia está sendo investigada”.

Enquanto o suposto plano de assassinato é investigado, Dudu Holanda afirma que reforçou sua segurança. “Tomei minhas precauções”.

O crime seria praticado por um grupo de policiais militares de Alagoas e Pernambuco, mas a quadrilha foi interceptada pela Polícia Federal. Os suspeitos estavam em dois veículos, um Vectra preto e um Gol branco. Eles estariam voltando de uma reunião com o suposto mandante do crime, Cícero Ferro.

No último dia 15, a Assembleia Legislativa aprovou o pedido de licença de 122 dias para Dudu Holanda, abrindo espaço para o seu suplente, Cícero Ferro, assumir a vaga.
Em agosto passado, Ferro havia assumido como primeiro suplente do Maurício Tavares.