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Estreou em 1973 como repórter do Diário de Pernambuco, do qual foi redator e editor setorial. Foi editor-geral do Diário da Borborema-PB, Jornal de Hoje e Jornal de Alagoas. Foi colunista político e editorialista de O Jornal. Exerceu os seguintes cargos: Coordenador de Comunicação da Assembleia Legislativa de Alagoas, Delegado Regional do Ministério do Trabalho, Secretário de Imprensa da Prefeitura de Maceió e Secretário de Comunicação de Alagoas. Atualmente é editor-geral do PRIMEIRA EDIÇÃO.

TSE aprova forças federais para municípios alagoanos

03/10/2012 14:41


A quatro dias das Eleições 2012, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o envio de tropas federais para 112 municípios do Rio Grande do Norte, quatro de Alagoas e oito de Sergipe, para garantir a ordem pública no dia da eleição no domingo, 7 de outubro.
O TSE autorizou o envio de força federal para Chã Preta, Paulo Jacinto, Minador do Negrão e Batalha, em Alagoas, e para Salgado, Malhador, Campo do Brito, Macambira e São Domingos, Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Rosário do Catete, em Sergipe.
O envio de tropas federais tem como finalidade garantir a segurança pública e a normalidade da votação nas eleições. O TSE analisa os pedidos de requisição de força federal com base nas informações encaminhadas pelos TREs sobre a necessidade do auxílio de tropas federais em determinadas localidades para assegurar a ordem pública. Todos os pedidos são submetidos à manifestação prévia do governador do Estado, que deve informar se concorda ou não com o envio das forças federais. Com base nesse conjunto de dados, o Tribunal decide.
Os ministros negaram também a ida de forças federais para os municípios de Penedo, Coruripe, Taquarana, Campo Grande, Marimbondo e União dos Palmares, em Alagoas, já que o governador assegurou ter condições de garantir a paz pública nas localidades no dia da eleição.
Também rejeitaram a remessa de força federal para Jequiá da Praia-AL, porque o pedido apenas mencionou a possibilidade de corrupção eleitoral e de atos de animosidade entre coligações no dia do pleito, sem trazer qualquer fato concreto que sustentasse sua aprovação.
Balanço
Com as autorizações desta terça-feira, o Plenário do TSE já aprovou o envio de forças federais para 268 municípios, localizados em 10 Estados brasileiros (Amazonas, Amapá, Alagoas, Maranhão, Pará, Paraíba, Tocantins, Sergipe, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro). (Assessoria do TSE)

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O maior planetário digital do Brasil

03/10/2012 05:38

Arapiraca acaba de ganhar o maior planetário digital do Brasil. O projeto foi executado seguindo o modelo norte-americano e permite a visualização de mais de 100 mil estrelas. E durante os últimos acabamentos, foi visitado pelo senador Renan Calheiros.

Localizado no Lago Perucaba, o planetário oferecerá a estudantes e ao público Uma sala de observação, auditório com capacidade para 120 pessoas sentadas, mirante, estacionamento, espaço de leitura, banheiros, elevador para cadeirantes e um moderno sistema digital de observação celeste, sala de exposições e área verde.

No sistema digitalizado do planetário basta a pessoa sentar, olhar para cima que verá a esfera celeste, encontrando projetada nesta semiesfera estrelas, constelações, planetas, cometas, nebulosas, estrelas cadentes, além do Sol e da Lua, desenvolvendo em seu trajeto noturno ou diurno, além de eclipses, estações do ano e outros fenômenos astronômicos.
 

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O duelo que não houve

01/10/2012 06:05

Todas as previsões indicavam um confronto histórico na sucessão em Maceió: de um lado, a experiência de Ronaldo Lessa; do outro, a renovação com Rui Palmeira. O embate, contudo, acabou prejudicado pela decisão judicial que impediu Lessa de registrar sua candidatura. Sem registro, o ex-governador atravessou toda a campanha lutando para reverter a sentença da Justiça Eleitoral.
Lessa tinha sete concorrentes, mas apenas Rui Palmeira se beneficiou de sua situação de insegurança. Justamente porque o eleitor percebeu, desde o primeiro momento, que nenhum outro postulante – além do tucano – tinha cacife para enfrentar Lessa.
Rui cresceu e passou a liderar as pesquisas, também embalado pelo vendaval mudancista que atingiu diversas capitais. Candidato jovem, sem erros administrativos a serem apontados, o herdeiro político do ex-governador Guilherme Palmeira foi ainda favorecido pelo pessimismo que se abateu sobre as hostes de Lessa.
O que poderia atrapalhar a trajetória ascendente de Rui não se confirmou: o crescimento do candidato Jéferson Morais. Mesmo contando com o mesmo eleitor que consagrou Cícero Almeida em duas eleições seguidas, Morais não teve ímpeto suficiente para se capitalizar explorando as dificuldades enfrentadas por Lessa.
Com os demais candidatos presos por âncoras de rejeição ou indiferença popular, Rui avançou sem ter obstáculos a vencer. E avançou tanto que pode ganhar a disputa já no dia 7 de outubro.

CADÊ A CAMPANHA? 1
Zé Muniz, bravo e incansável Zé Muniz, critica a campanha: “Não tem comício, carreata, showmício. Não tem mais nada. Só tenho a TV, 15 segundos na TV. Isso é campanha?”.

CADÊ A CAMPANHA 2
Candidato a vereador, fiel ao PMDB, Zé Muniz sente clima positivo por onde anda, mas não se ilude: “Toda essa gente que diz votar em mim será peitada pelos compradores de voto. E aí?”.

BOM DESEMPENHO RENDE DIVIDENDOS A SILVANIA
A atuação segura e isenta de Silvania Barbosa, quando integrante da Mesa da Câmara Municipal, está lhe rendendo bons dividendos na atual campanha. Candidata à reeleição, a vereadora tem recebido mais manifestações de apoio do que na eleição passada. Neste sábado, ela liderou uma caminhada gigante pela Zona Sul da capital.

STF: CULPADOS
Todos os envolvidos no escândalo do mensalão são culpados. E serão condenados a penas variadas, não obstante a manifestação condescendente, a favor de alguns, do revisor Lewandowski.

O BRASIL DE HOJE
Lula diz que, sem o PT, o Brasil não seria o mesmo hoje. Seria. Não seria se a inflação, derrubada pelo Plano Real, ainda priorizasse a ciranda financeira em detrimento do mercado produtivo nacional.

RENAN E A SUCESSÃO DE LUCIANO BARBOSA
A atuação do senador Renan Calheiros, apoiando projetos de educação e de desenvolvimento econômico, ajudando a moldar o excelente gestor que foi Luciano Barbosa, pavimentou o caminho para a volta de Célia Rocha à Prefeitura de Arapiraca. Foi o apoio de Renan que fez de Luciano – técnico de alto nível – um prefeito eficiente, com força e influência capaz de definir sua sucessão.

RETRATO FEIO
Certo que a eleição, por seus candidatos, retrata a sociedade, mas tem limites. O que se viu este ano, no Guia Eleitoral, beirou a ridicularia. A sociedade alagoana pode ser tudo, menos isso.

E OS PREPARADOS?
A Ficha Limpa cumpre sua parte ao livrar a democracia dos salafrários, mas falta algo: a participação de homens e mulheres de bem, preparados. Sem estes, a malta ignara toma conta do pedaço.

QUEM PAGA A FESTA DOS BANCÁRIOS
A greve dos bancos envolveu três partes, mas só uma saiu perdendo: o público. Os bancários nunca conseguem o que querem, mas sempre mordem alguma coisa. Os banqueiros concedem aumento, mas se compensam elevando os juros. No fim, os correntistas, sempre eles, pagam a conta do acerto negociado.

NA RETA FINAL
Acusado de comprar voto na eleição de 2008, o vereador Paulo Corintho desistiu de tentar a reeleição. Por aí se tem uma noção mais precisa de como anda o comércio do voto em Maceió.

CADÁVER INSEPULTO
De um leitor, sobre a crise no Instituto Médico Legal: “O IML de Maceió é um cadáver insepulto. Morreu nos tempos do legista Duda Calado, e até hoje ninguém providenciou o enterro”.

A VELHA CRETINICE ESTÁ DE VOLTA
Por aqui, não existe eleição sem canalhice. A serviço, obviamente, de candidatos escusos, tem gente apregoando a desistência de candidatos inabaláveis a vereador, como Antônio Holanda, o guerreiro Toroca e até o pastor João Luiz, um dos poucos da Câmara com reeleição garantida, segundo analistas políticos. A única desistência, até agora, é a de Paulo Corintho.
 

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TSE joga duro para garantir segurança nas eleições

25/09/2012 15:26

 


Há uma enorme preocupação da Justiça Eleitoral em garantir a segurança das eleições”, afirmou a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, durante reunião realizada com secretários de Segurança Pública dos estados, na manhã desta terça-feira (25). Segundo a presidente, a Justiça Eleitoral tem o foco de realizar as eleições com “lisura e ordem”, a fim de que o eleitor vote da maneira que desejar. “É isso que a sociedade espera e, juntos, poderemos fazer um trabalho melhor”, completou.
Em nome do TSE, a ministra Cármen Lúcia ofertou auxílio da Justiça Eleitoral por intermédio de dados que sejam necessários aos estados, bem como informações sobre as localidades que se mostram mais violentas, além de colocar à disposição a estrutura da Justiça Eleitoral naquilo que for possível ajudar as Secretarias de Segurança Pública em todo o país. “Respeitando a autonomia dos estados da federação e das entidades locais, pretendemos fazer com que cada cidadão se sinta seguro para ir às ruas, às praças, para se manifestar livremente. Este é um papel dos estados, das Secretarias de Segurança, dos comandos de polícia”, disse.
A presidente do TSE observou um aumento no número de pedidos de forças federais que atuam no dia da eleição e no momento da apuração. “O número de pedidos de força federal já alcançou 474, mas ainda falta julgar alguns e muitos outros pedidos chegam nesses últimos dias”, acrescentou, destacando que houve um aumento de 20 a 30% nesses tipos de solicitações.
A ministra ressaltou que no pleito municipal de 7 de outubro, 138 milhões de pessoas irão às urnas. “Muita gente circulará com o mesmo objetivo. Temos que garantir o resultado seguro horas depois”, afirmou. “Todos nós temos o mesmo objetivo votar e voltar para a casa em paz”, concluiu a presidente do TSE.
Exército de pessoas comprometidas
A ministra Cármen Lúcia falou da importância de a população ser informada sobre o enorme esforço que muitos profissionais e voluntários fazem para que as eleições ocorram de forma tranquila e segura. Além dos servidores e membros da Justiça Eleitoral, há, por exemplo, o trabalho dos mesários e a atuação dos agentes de segurança em todas esferas. “É preciso que a sociedade saiba que há um exército de pessoas comprometidas com a realização das eleições”, disse. (Assessoria do TSE)

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Chantagem eleitoral

24/09/2012 05:08

A televisão acabou com os comícios, depois de ter fechado milhares de salas de cinema, teatro e casas de diversão noturna. Um fenômeno com efeito incrível nos hábitos da sociedade. Sepultados os comícios, advieram as campanhas eleitorais animados por bandas, cantores e artistas famosos. “É abuso de poder econômico”, decretou o Congresso Nacional, menos para tornar as disputas mais justas, e mais para gerar economia no bolso dos candidatos.
Foi a partir daí que as promessas de campanha ganharam dimensão superlativa, muitas delas passando do hilário ao absurdo. Chegou-se a um estágio critico: candidato que não mentir, que não prometer o impossível, não tem a menor chance. Estabeleceu-se então uma relação fantasiosa entre político e eleitor: o primeiro promete o que não pode fazer, e o segundo acredita. Não há como cumprir: não há orçamento, não há receita, mas o eleitor crê.
Prometer, tudo bem, mas dizendo como vai fazer, ou seja, mostrando de onde virá o dinheiro para construir céus e paraísos. Prometer para ‘fazer’ a cabeça do eleitor, é chantagem. O eleitor menos politizado, o mais carente, tende a acreditar no que ouve pelo seu estado de necessidade. Precisa tanto das coisas, que se sente impelido a acreditar em promessas irrealizáveis.
Hoje, a promessa enganosa constitui a maior deformação do processo democrático nacional. E a legislação precisa mudar para frear a mentira: ‘quem prometer será obrigado a dizer como vai cumprir’. Eleito, se não cumprir o prometido, perde o mandato.

PODER DO SIMBOLISMO
Além do refrão ‘o cara é bom’, Rui Palmeira ainda pode usar o bordão ‘dá-lhe Palmeira’, reeditando o famoso simbolismo usado na campanha de seu pai, Guilherme, na eleição para prefeito em 1988.

BUZINA DO GUILHERME
O ‘dá-lhe Guilherme’, musicado, foi adaptado à buzina dos automóveis e fez grande sucesso. Era um símbolo sonoro com o qual os eleitores de GP se comunicavam no trânsito da capital.

AVALIAÇÃO DE CÍCERO NO CENÁRIO NACIONAL
Pesquisa novinha do Ibope revela que Cícero Almeida é o sexto prefeito de capital mais bem avaliado pelo eleitorado. Em último lugar aparece a prefeita Micarla de Sousa, de Natal. No topo do ranking, empatados, aparecem Nelsinho Trad, de Campo Grande, e Raimundo Angelim, do Rio Branco, cujos candidatos a prefeito lideram as pesquisas de intenção de voto.

O VERDADEIRO ‘CARA’
Quem assiste ao desenrolar do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal não tem dúvida: Barack Obama só disse que Lula era o ‘cara’ porque não conhecia Joaquim Barbosa.

REVELAÇÃO INCÔMODA
Todas as pesquisas realizadas no curso da atual campanha eleitoral mostraram um dado surpreendente para os líderes do Chapão: uma rejeição altíssima ao pedetista Ronaldo Lessa.

MENSALÃO: PP DE BENEDITO DE LIRA SE VENDEU NA CÂMARA
Foi uma péssima notícia para o senador Benedito de Lira, presidente estadual do Partido Progressista: o relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, disse que a cúpula do PP participou do esquema de lavagem do dinheiro que recebeu para apoiar a base governista em votação na Câmara dos Deputados durante o governo Lula. Biu fica ou deixa o PP, depois dessa?

O FUTURO ATESTARÁ 1
Francisco Araújo, o secretário que mudou a cara do social em Maceió, afirma que o trabalho de Cícero Almeida como prefeito só será devidamente avaliado e reconhecido no futuro.

O FUTURO ATESTARÁ 2
“A obra de um gestor – diz Francisco Araújo – só pode ser aquilatada em seu devido valor quando for julgada sem o peso das paixões políticas. É o que vai acontecer com a gestão de Cícero”.

ELEITORADO DA PERIFERIA SURPREENDE
Pela leitura das pesquisas – todas elas – a campanha para prefeito de Maceió apresenta duas situações surpreendentes: 1ª - o impressionante sucesso do tucano Rui Palmeira junto ao eleitorado da periferia; 2ª – o pífio desempenho do democrata Jéferson Morais justamente no âmbito do eleitorado periférico. Morais que, no início, era visto como uma ‘terceira via’ que até aqui não se confirmou.

ERRO IMPOSSÍVEL
Se o mensalão não tivesse existido – como argumentam os petistas em geral –, os ministros do Supremo Tribunal Federal estariam cometendo o maior erro jurídico da história.

PREJU NAS URNAS
Os efeitos do mensalão só serão sentidos na noite do dia 7 de outubro quando as urnas revelarem seu conteúdo. Mas uma coisa é previsível: o prejuízo eleitoral do PT será incomensurável.

FONTAN SE MULTIPLICA NA BUSCA AO VOTO
Na reta final da batalha pelo seu retorno à Câmara Municipal, Arnaldo Fontan tem sido visto em diferentes bairros no mesmo dia. “Não tem sapato que chegue”, diz seu fiel assessor Inácio. A meta de Fontan é conseguir boa votação em todas as áreas da capital. “Tenho amigos, e muitos, em todos os bairros de Maceió”, diz o ex-presidente da Câmara em tom de convocação.

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Primeira Edição © 2011