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Bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL); formação acadêmica em Filosofia (FJP/RJ) e Teologia (PUC/RJ), e mestrado em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB/MS); Dourando Université Stendhal Grenoble 3 (França) e Pontifícia Universidade Católica (PUC - Minas). Membro do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e professor Titular do Centro Universitário Cesmac. Tem experiência profissional nas áreas de Comunicação Social, Antropologia, Assessoria Parlamentar e Teoria Política.

Escola de música de Inhapi

29/03/2015 19:59

Escola de música de Inhapi

 

Ascom/Inhapi

 

No alto Sertão de Alagoas, a prefeitura de Inhapi, administração Zé Cícero (PT), instalou Escola de Música destinada para atender estudantes da rede pública do Estado e do Município. Os alunos têm a oportunidade de estudar teoria musical e, assim, dominar a leitura de partitura musical, à semelhança do que acontece em escolas de música nos grandes centros urbanos do Brasil.

Nesta primeira etapa, os estudantes são preparados para tocar diversos instrumentos musicais, aprendendo teoria musical, flauta doce, canto coral e percussão.

A escola de música está preparando 150 componentes para participarem de banda fanfarra, orquestra de flauta doce e coral lírico a quatro vozes com 40 componentes cada uma; e, para o próximo ano, uma banda filarmônica com 40 componentes destinados a apresentações públicas.

Para quem desejar se matricular na Escola Municipal de Música, deve ir à sua sede, onde receberá material didático gratuito, cabendo ao aprendiz levar apenas um lápis com borracha.

O prefeito Zé Cícero considera que “a implantação da Escola de Música é mais um passo significativo da nossa gestão, visto que este tipo de ensino, em outras localidades, geralmente é acessível somente para a população de alto poder aquisitivo, enquanto que para nós é destinado gratuitamente para todos que desejarem”. E completa: “a maioria dos alunos jamais poderiam pagar pelas aulas se não fosse a iniciativa da nossa gestão”.

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Inhapi adere ao Projeto Moradia Legal

26/03/2015 16:56

Inhapi adere ao Projeto Moradia Legal

 

Ascom/Inhapi

 

Inhapi oficializa adesão ao Programa Moradia Legal II

O prefeito Zé Cícero (PT) de Inhapi assinou na última terça-feira (24) o termo de adesão ao programa Moradia Legal em conjunto os gestores dos municípios de Mata Grande, Maragogi, Marechal Deodoro, São José da Tapera, Delmiro Gouveia, Pão de Açúcar, Poço das Trincheiras e Cacimbinhas para regularizar a documentação de imóveis de cidadãos de menor poder aquisitivo. A iniciativa é da presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Washington Luiz (TJ/AL) e da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ/AL).

Com a assinatura do convênio, os municípios ficam responsáveis pelo serviço de topografia e por disponibilizar um servidor municipal e um computador para o Cartório de registro de imóveis durante o processo de regularização dos imóveis. Os primeiros títulos de posse devem ser entregues em até 90 dias após a implantação do projeto.

Segundo Zé Cícero, “essa ação trará benefícios para todas as pessoas que têm casa e ainda não estão escrituradas”. E completou: “além dos proprietários terem um documento oficial de cartório autorizado pela corte judicial em parceria com a prefeitura, poderão ter financiamento pelos bancos oficiais para reformar a casa, vender e comprar de forma legal”.

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Justiça determina demarcação da terra Xucuru-Kariri

23/03/2015 03:44

Justiça determina demarcação da terra Xucuru-Kariri

 

Jorge Vieira - Jornalista

 

Ao aproximar-se do Dia do Índio, 19 de Abril, os Xucuru-Kariri receberam da Justiça Federal a garantia do direito da demarcação de 6.927 hectares, parte do território tradicional de 36 mil hectares, no último dia 18 de março do ano em curso, prolatada pelo juiz Antonio José de Carvalho Araújo, 8ª Vara Federal de Arapiraca, determinou que a Funai e a União fizessem a desintrusão no prazo de 6 meses. A área, depois de seis relatórios de identificação da Funai, no final de 2010, o ministro da Justiça José Cardoso publicou Portaria delimitando o território Xucuru-Kariri.

O povo Xucuru-Kariri está organizado nas comunidades Coité, Fazenda Canto, Cafurna de Baixo, Amaro, Mata da Cafurna, Capela e Boqueirão, com uma população aproximada de 3 mil pessoas, município de Palmeira dos Índios, agreste alagoano. A presença dos primeiros colonizadores data de 1770 na região com a chegada de Frei Domingos de São José, ocupando o patrimônio territorial e destruindo a cultura indígena, possibilitando a invasão pela população urbana, fazendeiros e pequenos posseiros.

Em relatório oficial de 1872, o então presidente da Província de Alagoas, Luiz Rômulo Peres Moreno, comunicou ao Ministério da Agricultura Comércio e Obras Públicas, que: “As intituladas aldeias que só serviam para manter conflitos entre mestiços que se dizem índios... Procedendo as razões constantes do meu ofício de 03 de maio, por aviso de 17 de junho autorizou o mesmo Ministério a tornar efetiva a extinção das referidas aldeias”.

Com isso reforça a ideia de que com a extinção dos aldeamentos seria feito levantamento da população e o terreno seria dividido e transferido para indígenas, posseiros e poder público. A partir desse momento, iniciou um grande silêncio dos povos indígenas em Alagoas, aparecendo as primeiras vozes somente quase meio século depois, na Republica, em decorrência da criação Serviço de Proteção aos Índios (SPI), em 1910.

Após a criação do SPI, os Xucuru-Kariri começaram a esboçar uma organização, ainda tímida por conta das perseguições implacáveis por parte da polícia e do preconceito da população local. Em depoimento, António Celestino demonstrou a revolta e indignação acerca invasão de sua terra e a retomada da organização Xucuru. Segundo o pajé, tudo começou por meio de seu pai, cacique Alfredo Celestino, entre as décadas de 1930 e 1950, salvando seu povo do extermínio étnico, com o apoio do pesquisador Carlos Estevão de Oliveira Pinto. Na década de 50 iniciou a fundação da atual aldeia Fazenda Canto para buscar e resgatar seu povo que estava disperso nas periferias da cidade.

De 36 mil hectares de terra só restaram 14 tarefas. Mas, mesmo a terra sendo pouca, tornou-se o marco forte para a reorganização Xucuru-Kariri. O pajé Antônio Celestino, afirma: “14 tarefas de 36 mil hectares que era nossa terra pela uma história de demarcação, que o Brasil todo era nosso, dos povos indígenas, vindo não sei de quem essa ideia por demarcação; depois demarcaram e não entregaram, até hoje ainda vivemos em conflito de retomada de nossas próprias terras, que não suportamos viver nelas como escravos, como trabalhador de invasores. Isso é a causa dos Xucurus revoltados”.

Na mesma década, conseguiram o apoio do SPI, perderam o medo e denunciaram as repressões no Rio de Janeiro, antiga capital do Brasil. Em seu depoimento, Antônio Celestino relata ainda que deixou a aldeia aos 17 anos para trabalhar fora, e retornou aos 20 anos para as suas origens e junto da família. Após a morte de seu pai, assumiu a liderança do povo com seu irmão Manoel Celestino. Casou-se com a indígena Marlene Santana, com quem teve oito filhos, dos quais se destacou com uma história de luta e suor pelo sonho para ter a terra reconhecida, a líder Maninha Xucuru.

Em 1954, conseguiram a Fazenda Canto, com o apoio do SPI, cerca de 200 hectares. Em 1979, retomaram a Mata da Cafurna, até então na posse da Prefeitura de Palmeira dos Índios. Em 1986, liderada pelo pajé Antônio Celestino, retomaram as terras que estavam no domínio do fazendeiro Everaldo Garrote e do sitiante Pedro Benone. Em 1994, liderada por Maninha Xucuru-Kariri, foi a vez da Fazenda Gibóia, posse do comerciante e fazendeiro Hélio da Purina. Outras retomadas foram realizadas no entorno da Mata da Cafurna, da Mata da Cafurna de Baixo, do Coité e Amaro.

Constata-se que, mesmo considerando a drástica redução territorial, a população Xucuru-Kariri ainda não conseguiu a posse efetiva do que foi determinado pelo poder executivo e judiciário, e, em consequência disso, continua sofrendo ameaças e perseguições dos ocupantes de suas terras tradicionais.

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Colheita tucana: aqui e lá!

12/03/2015 07:45

COLHEITA TUCANA: AQUI E LÁ!

 

Jorge Vieira – Jornalista

 

Pouco menos de três meses à frente da nova administração estadual, o governador Renan Filho se depara com a “colheita” anunciada: um Estado com suas finanças falidas, alto índice de violência, a saúde em frangalhos, a educação sucateada, os professores-monitores contratados precariamente com salários irrisórios e carga horária altíssima, gastos astronômicos com o transporte escolar etc, etc, etc, considerada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardo (PSDB) que seria a administração referência, o governador Teotônio Vilela (PSDB), para o Nordeste.

No poder Legislativo, o ex-presidente da Assembleia, Fernando Toledo (PSDB) deixou os funcionários comissionados a ver navios no final do ano 2014, prestando serviços quando já se encontravam demitidos sem que tivessem conhecimento, e os estatutários sem receber os seus salários.

No Brasil, engraçado, o próprio FHC entregou o Brasil ao presidente Lula com uma inflação de 12%, preços exorbitantes, a taxa de desemprego em alta, a balança comercial deficitária, a corrupção colocada debaixo do tapete ou engavetada nas estruturas administrativas e institucionais.

E a mídia, leia-se Rede Globo, Folha de São Paulo, Estadão e a Veja – por ironia, esconde tudo que envolve os malfeitores da tucana. Mais de um dia para o outro, esses meios de comunicação tornaram-se defensores da ética, da educação e saúde de qualidade, da cidadania, quando serviram candidamente nos porões da ditadura militar, 1964-1985!

Na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o réu confesso da Lava Jato, Barusco afirmou que iniciou a sua ação de corrupção na Petrobras ainda no período do governo Fernando Henrique Cardoso, mas que foi de iniciativa pessoal. Mas isso é óbvio! Agora, ele não disse o que todos queriam saber: o dinheiro que roubou do patrimônio público foi para quem além dele?! Qual foi o grupo partidário beneficiado? E as privatizações tucanas, administradas pelo finado Serjão (PSDB), para onde e para quem foi o dinheiro? E a aprovação da Emenda Constitucional da reeleição de Fernando Henrique Cardoso, quem pagou a conta dos parlamentares que votaram a favor?! De onde veio o dinheiro para a compra de votos, publicamente anunciado por deputados e senadores, além das negociatas para a não demarcação da terra Raposa Serra do Sol, em Roraima; e muitas outras?!

Na última década, o Brasil mudou! A qualidade de vida do povo brasileiro melhorou com as conquistas sociais, geração de emprego, oferta de moradia, educação, saúde, produção e investigação das ações de corruptos e corruptores!

Fazendo um balanço da gestão tucana e a petista, só para ficar nessas gestões, é indiscutível o volume de melhorias em curso. Mas muito tem que ser feito ainda por parte da parte da sociedade e dos poderes constituídos.

No momento, a maior revolta é da mídia e da classe médio-alta que estão sentindo-se órfãs dos seus representantes secularmente incrustrados no poder central, com perdas sucessivas no processo eleitoral. E, por isso, o Brasil não pode ficar refém de segmentos da sociedade que só pensam em seus próprios interesses. O país precisa avançar!

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Primeira dama de Inhapi visita família carente e anuncia construção de casa

09/03/2015 20:41

 

Primeira dama de Inhapi visita família carente e anuncia construção de casa

 

Ascom/Inhapi

 

A primeira dama do município e secretária de Assuntos Estratégicos, Maria das Dores, a Doura, juntamente com o secretário de Esportes e Cultura, Cabeludo, e técnicos da prefeitura,  realizaram visita à família carente no sitio Canoa neste último final de semana. O sitio Canoa está localizado a 28 km do centro administrativo municipal, região onde a população sofre muito com a seca que assola seus habitantes, divisa com o município Senador Rui Palmeira.

A visita da primeira da dama Doura teve o objetivo de comunicar a iniciativa da gestão de Zé Cícero (PT) da construção de uma casa de alvenaria para a família de dona Maria Cícera, composta de 11 pessoas e de mais um bebe da genitora que se encontra grávida de sete meses, que vivem atualmente em uma pequena casa de taipa.

Dona Cícera contou como é difícil sobreviver e sustentar os filhos, mas graças a primeira dama Doura muita coisa mudou, já que a mesma sempre que possível visita para saber o que ela está precisando, inclusive com essa força tarefa da prefeitura para construir uma casa para a família. E afirmou: “Meu Deus, estou muita feliz e satisfeita com essa mulher. Antes dessa administração nunca a gente tinha visto isso aqui”, concluiu dona Cícera.

Para Doura, sensibilizada com a situação, declarou que além do risco de viver na casa de taipa propícia para a proliferação do inseto barbeiro transmissor da doença de chagas, em dias de chuva toda família dorme na lama, já que, nessa condição, a coberta da casa não consegue conter toda água, e o piso que não é de cimento rapidamente vira lamaçal. E concluiu: “o compromisso da nossa administração é criar melhores condições para a população inhapiense, especial para os mais necessitados”.

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