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O governador não é adivinho...mas...

15/05/2020 11:00

                 Nem se falava em epidemia, muito menos em pandemia quando o governador Renan Filho propôs a construção de 3 hospitais no estado de Alagoas. Um deles já inaugurado e funcionando muito bem é o Hospital da Mulher, o segundo em plena crise de leitos se agravando é o Hospital Metropolitano e cuja inauguração se deu antes do previsto e com todos os equipamentos necessários para fazer frente à crise de saúde que o estado vive. As ordens de Renan filho eram para que se apressasse com responsabilidade a construção, finalização e equipagem do hospital para que realmente dissesse para o que veio. O título desse artigo é bem claro quando diz que o governador não é adivinho, mas mostrou seu comprometimento com a saúde do alagoano e a vontade de acertar e de cumprir com suas promessas de campanha. Não tenho nenhuma procuração do governador, mas tenho um acerto jornalístico com a sociedade procurando sempre ser verdadeiro e justo com os meus princípios e que, acho, norteiam a minha noção do bom jornalismo. Por isto, estou chamando a atenção para este caso que ainda vai esperar que Renan filho inaugure o terceiro hospital prometido. Acho que vai acontecer, sem ser adivinho, claro!

 

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E por que não mudar as eleições?

05/05/2020 11:01

                O calendário das eleições é previsto na Constituição Brasileira, portanto para se pensar em mudar a data ou as datas de suas realizações seria preciso uma PEC que assim o determinasse. No entanto, principalmente agora que o país após a pandemia irá  enfrentar uma crise econômica queira ou não queira, o adiamento poderia ser previsível e até salutar para o presente e para o futuro. E, como até para adiar por dois meses há que se mexer na Constituição por que não se pensar em uma fórmula mais plausível que seria a de unificação das eleições em 2002? Não apenas para o processo atual, mas para que ficasse em definitivo como eleições gerais unindo todos de uma vez só. Sim, mas argumentam alguns que os atuais prefeitos e vereadores teriam seus mandatos estendidos por mais dois anos. E daí? (expressão na moda) Muito mais barato para os cofres públicos e até oportunidade para que em dois anos possam os prefeitos principalmente se refazer dos tumultos econômicos provocados pela pandemia. Particularmente sempre fui a favor das eleições gerais e unificadas. E se há uma oportunidade ímpar para que isso aconteça, quem sabe é chegada a hora?

 

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Cem anos depois.

01/05/2020 17:03

CEM ANOS DEPOIS

“Abrigados em trincheiras, os soldados enfrentavam, além de um inimigo sem rosto, chuvas, lama, piolhos e ratos. Eram vitimados por doenças como a tifo e a febre quintana, quando não caíam mortos por tiros e gases venenosos. Parece bem ruim, não é mesmo? Era. Mas a situação naquela Europa transformada em campo de batalha da Primeira Grande Guerra Mundial pioraria ainda mais em 1918. Tropas inteiras griparam-se, mas as dores de cabeça, a febre e a falta de ar eram muito. graves e, em poucos dias, o doente morria incapaz de respirar e com o pulmões cheios de líquido”

Fonte: Fundação Oswaldo Cruz.

          Pois bem! Hoje só não temos a guerra, mas o relato da terrível “gripe espanhola” nos dá bem a noção do que estamos passando, do perigo que nos ronda ainda que sabendo que estamos cem anos à frente e que toda uma tecnologia da saúde pode nos ajudar. Só que as estatísticas demonstram que os sistemas vão falir e não vão agüentar. Única solução realmente é o isolamento social, coisa que, em plena guerra em 1918 não se podia fazer. Sou absolutamente a favor do “fique em casa”, pelo menos estaremos contribuindo para barrar o avanço deste terrível vírus.

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E agora, José?

26/04/2020 10:55

              Na realidade ninguém mais se entende desde que o Mandetta deixou o Ministério da Saúde. Acabaram praticamente as coletivas de imprensa e o novo ministro só faz dizer que está observando o andamento das coisas para ver que providências haverá de tomar. Em contrapartida, o Sr. Coron está sabendo o que faz e cumprindo sua missão devastadora fazendo crescer em todos os cantos do Brasil a sua presença indesejável e mortal. O ministro vai em frente andando pra trás, os outros ministros ficam fazendo papéis de bonecos para uma plateia que já está sem entender nada e o diretor do espetáculo dando seus passeios e soltando suas piadas maléficas pensando que está agradando a população. O que nos parece é que, no país, com exceção dos médicos e de todos os envolvidos em saúde, a irresponsabilidade está grassando inclusive no seio da população que teima em não cumprir as metas de isolamento, decididamente a melhor forma para evitar a contaminação. E como se não bastasse ainda existem as outras brigas palacianas com o presidente fazendo questão de afirmar e reafirmar que é o dono da caneta e do poder desafiando a tudo e a todos. E por aí, a caneta atingiu o Moro, o diretor da PF e vai atingir muito mais gente até que os propósitos - quais serão? - forem atingidos. Ou não. Onde vamos parar, ninguém sabe. Só perguntando: E agora, José?

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Tem quem queira

20/04/2020 09:55

           Estou falando de voltar no tempo e no espaço e sentir um outro tipo de isolamento. Sentir-se só, sem democracia, sem palavra livre, censurado, oprimido, espremido, tendo que medir pensamentos, palavras e obras.

           Estou falando de um tempo passado, já passado a limpo e que alguns teimam em fazer voltar. E não são nem os protagonistas e nem os herdeiros daquele tempo que o desejam, mas alguns que ainda não entenderam que o futuro só se constrói com uma democracia plena, com os direitos individuais preservados, com a constituição debaixo do braço fazendo-se valer em cada ato da sociedade.

          Fico triste ao ver um presidente eleito majoritariamente pelo povo, com todas as armas democráticas na mão estimular a reedição de "atos" de força e escancaradamente se colocar em apoio a manifestações que por aí buscam caminhos.

          Fico triste ao ver que com toda a pujança da lei, com todas as possibilidades que a Carta Magna de 1988 nos deu ainda vejamos cidadãos a pensar em alternativas fora dela.

          Que pena! Não mais "que pena" posso dizer. Porque, apesar de saber que tem quem queira não é isso que desejo de volta ao meu país.

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Primeira Edição © 2011